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Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini quer que a política monetária se mantenha vigilante
Presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, foi
confirmado hoje (27) no cargo pela presidenta Dilma Rousseff. Após a
confirmação, em entrevista coletiva, ele defendeu as medidas que têm
sido adotadas até o momento para controle da inflação. Lembrando
mecanismos adotados pelo BC para supervisionar a possibilidade de
choques do sistema financeiro internacional ao mercado interno,
manutenção de elevados padrões de estabilidade financeira e programas de
ajustes cambiais para proteger agentes econômicos, Tombini reiterou que
trabalhará para que as taxas de inflação se aproximem de 4,5%, que é o
centro da meta. “Em relação ao conjunto das políticas macroeconômicas e
dentro do fortalecimento da política fiscal, por meio de processo
consistente e crível de consolidação das receitas e despesas
rigorosamente conduzido, [esse processo] deverá, ao longo do tempo,
facilitar a convergência da inflação para a meta de 4,5% ao ano”,
declarou. Tombini participou da coletiva ao lado dos novos ministros
indicados pela presidenta Dilma Rousseff para a área econômica. Joaquim
Levy assumirá o Ministério da Fazenda e Nelson Barbosa o do
Planejamento. O presidente do BC explicou o quadro da atual política
monetária, justificando a adoção de medidas para elevar a taxa de juros.
“O patamar elevado da inflação acumulada em 12 meses reflete, em parte,
a ocorrência de dois importantes processos de reajustes de preços
relativos da economia: o realinhamento dos preços domésticos, em relação
aos internacionais, e o realinhamento dos administrados, em relação aos
livres”, salientou. POLITICA LIVRE
Paulo Victor Chagas, Agência Brasil
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