O Brasil deverá terminar o ano com crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) de 0,3%, de acordo com relatório divulgado hoje (25)
pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Em maio deste ano, a estimativa de crescimento era 1,8%, e, em novembro
do ano passado, a previsão foi que 2014 teria crescimento de 2,2%. Para o
ano que vem, a OCDE estima que o PIB crescerá 1,5% e, em 2016, 2%.
Segundo o relatório da organização, depois da queda do PIB na primeira
metade de 2014, a atividade econômica deverá recuperar-se gradualmente.
“No entanto, o crescimento vai continuar modesto devido às políticas
monetária e fiscal mais apertadas, demanda externa fraca, baixos níveis
de investimento e persistentes gargalos de infraestrutura”, diz a
entidade. O país deve terminar o ano com inflação de 6,5%, conforme
estimativa da OCDE. Para o ano que vem, a previsão é inflação de 5,4% e,
em 2016, de 5,1%. A organização prevê que o nível de desemprego será de
4,9% ao fim do ano. Para 2015, a estimativa é 5,1%, e para 2016, 5,4%. O
déficit nominal das contas públicas, que considera o pagamento de juros
da dívida pública, foi estimado em 3,9% do PIB neste ano, caindo para
3,1% no ano que vem, e 3% em 2016. POLITICA LIVRE
Agência Brasil
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