Na
medida em que a sociedade expressa nas ruas sua rejeição ao PT e contra
Dilma Roussef, mais políticos se sentem fortalecidos para uma oposição
mais corajosa. Dois senadores falam em impeachment na mesma semana.
BRASÍLIA
- O senador Mário Couto (PSDB-PA) avisou nesta terça que apresentará
pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff à Câmara dos
Deputados. Segundo Couto Dilma não pode terminar o governo. Couto disse
que não faz o pedido em nome do PSDB.
"Apresento
hoje, novamente, o pedido de impeachment da presidenta Dilma, pela
segunda vez. Agora, com fundamentos que não podem ser rejeitados pelo
Presidente da Câmara! E, se ele rejeitar, vou entrar no Supremo Tribunal
Federal. Não o faço em nome do meu partido, faço em meu nome pessoal",
"O
doleiro [Alberto Yousseff] confessou que a Dilma tinha conhecimento da
corrupção na Petrobras. O diretor [Paulo Roberto Costa] avisou a chefe
da Casa Civil [então, Dilma Rousseff], conforme documentos publicados na
revista Veja. Ele alertou a presidenta, ele alertou a chefe da Casa
Civil, ele que foi para lá exatamente para coordenar a corrupção. E a
presidenta não tomou nenhuma providência, deixou a corrupção continuar
no seio da Petrobras".
Couto quer que o Congresso faça as investigações com base nessas denúncias.
Outro
senador, Aloysio Nunes, essa semana disse que Dilma cometeu crime de
responsabilidade, e que isso “abre caminho para impeachment”.
“No rigor da lei há motivos para processo de impeachment de qualquer forma”.
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