MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Balsas param por falta de diesel na travessia do rio Matapi, no Amapá


Catraias foram utilizadas pela população para fazer percurso.
Juiz teve que comprar diesel com dinheiro do próprio bolso para atravessar.

Abinoan Santiago Do G1 AP
Travessia aconteceu em catraias no Rio Matapi (Foto: Martins Filho/Arquivo Pessoal)Travessia aconteceu em catraias no rio Matapi (Foto: Martins Filho/Arquivo Pessoal)
As duas balsas que fazem a travessia do rio Matapi, em Santana, a 17 quilômetros de Macapá, estão paradas por falta de combustível desde o início da tarde desta terça-feira (25), segundo motoristas que aguardam o retorno do serviço. A embarcação, na Rodovia AP-010, é a única alternativa de acesso terrestre e fluvial ao município de Mazagão, a 32 quilômetros da capital. A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) não retornou às ligações até a publicação desta matéria.
O caso gerou revolta entre os motoristas que usam o percurso para se deslocar entre os três municípios diretamente afetados - Macapá, Santana e Mazagão. Quem conseguiu atravessar precisou comprar óleo diesel com dinheiro do próprio bolso. Foi o caso do juiz da Comarca de Mazagão Saloé Ferreira, que disse ter adquirido 20 litros de diesel ao preço de R$ 56, para poder chegar ao destino.
Única balsa que está realizando a travessia no Rio Matapi (Foto: John Pacheco/G1)Balsas são usadas na travessia do rio Matapi
(Foto: John Pacheco/G1)
"Quando eu saí de Mazagão para Santana, soube da falta de combustível. Então comprei 20 litros em um posto para colocar na balsa durante a travessia porque precisava trabalhar", disse o magistrado. Ele reclamou que são constantes os problemas nas embarcações utilizadas no rio Matapi.
Outra medida tomada pelas pessoas que necessitavam atravessar o rio foi a utilização de catraias - embarcações com motores rabetas.
Não é a primeira vez que balsas param no rio Matapi. O último caso aconteceu em outubro, quando as embarcações que atravessam veículos de uma margem a outra do rio tiveram problemas mecânicos. Outro caso ocorreu no início de 2014, provocando longas filas de carros à espera da normalização do serviço.

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