Patrícia França
A TARDE"Ele tem que dizer o nome, quem me perseguiu foi fulano, beltrano e ciclano. Generalidade para mim não tem sentido", disse irritado o governador, admitindo que a situação de Pinheiro no partido ficou delicada. "Eu sou contra essas caças à bruxas, mas é óbvio que ficou ruim, porque ele levantou uma lebre genérica. Não gostei da declaração dele, foi infeliz", afirmou Wagner em entrevista após inaugurar o terceiro viaduto do complexo viário Imbuí-Narandiba.
Em depoimento à Veja, o senador Walter Pinheiro disse que Dalva Sele Paiva, a ex-presidente do Instituto Brasil, pertencia à correntes do PT.
Em tom irônico, Wagner disse desconhecer qualquer perseguição do partido a "alguém que foi eleito senador e foi candidato a prefeito da Capital", e sugeriu a Pinheiro formalizar a denúncia. "Se o senador Walter Pinheiro tiver algum nome objetivo que o perseguiu, ele acuse e leve isso para dentro das correntes competentes".
Para Wagner, a denúncia "requentada" e "comprada" não passa de "armação" de véspera de eleição. "Depois a gente vai saber quem pagou, quando essa ladra picareta (Dalva Sale, que está na Espanha) vier responder à polícia".
Sobre a fala do prefeito ACM Neto (DEM) em relação ao caso, no programa eleitoral do candidato ao governo, Paulo Souto (DEM), Wagner disse que Neto nem Souto "têm autoridade moral" para falar com ele sobre "ética na política".
"Ele (Neto) em vez de se preocupar com o Instituto Brasil tem de perguntar ao candidato dele porque permitiu vender a Ilha do Urubu, o que diz dos R$ 100 milhões superfaturados da obra do emissário submarino (Embasa), de ter entregue 100 terrenos da Sudic para empresários privados, na saída do governo em 2006".
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