Ontem, Marina Silva apareceu no debate com óculos novos, na cor marrom,
substituindo os do debate anterior, da cor vermelha. Inquirida,
respondeu: "São de farmácia. Eu perco os óculos toda hora, agora não tenho mais dinheiro...",
lamentou. A informação foi publicada no prestigiado Painel da Folha de
São Paulo, que vem assumindo sem muita vergonha na cara esta
candidatura.
Marina Silva, como candidata à presidência da República, deveria ter
mais atenção às leis e dar exemplos à população. Está em vigor uma
resolução da Anvisa (RDC 44/09) que proíbe a venda de óculos de graus em
farmácias. Por lei, comprar óculos de grau sem receita médica é
proibido desde 1934. Quem prescreve está praticando exercício ilegal da
profissão. Toda esta proteção legal é porque o uso de óculos errados
pode causar sérios danos à saúde.
Os "óculos de farmácia" de Marina Silva, na verdade, demonstram a
essência da candidata. Para tomar decisões, ela consulta versículos da
Bíblia, quando seria mais indicado que consultasse a Constituição
Federal, o Orçamento Geral da União e o seu Programa de Governo. A turba
vibra com a sapiência iluminada da candidata. Para substituir o óculos
perdido, ela para na farmácia da esquina e vira cúmplice de um crime. Os
jornalistas, fascinados, aplaudem a simplicidade da candidata. O
Brasil, como nunca, está exagerando na sua miopia.
BLOG DO CORONEL
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