MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 27 de julho de 2014

Campos diz que governo Dilma aumentou desigualdades regionais


Candidato do PSB à Presidência criticou 'quebra do pacto federativo'.
Ao lado de Marina Silva, o candidato visitou Juiz de Fora (MG).

Nathalie Guimarães Do G1 Zona da Mata
Eduardo Campos e Marina Silva chegam ao aeroporto de Juiz de Fora (MG). (Foto: Reprodução/TV Integração)Eduardo Campos e Marina Silva chegam ao aeroporto de Juiz de Fora (MG). (Foto: Reprodução/TV Integração)
O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, disse neste sábado (26) que o governo da presidente Dilma Rousseff aumentou a desigualdade entre os estados. O socialista criticou o que chamou de “quebra do pacto princípio federativo”.
Campos e sua candidata a vice-presidente, Marina Silva, estiveram em Juiz de Fora (MG) neste sábado para acompanhar o lançamento da campanha do candidato do PSB ao governo de Minas Gerais, Tarcísio Delgado.
Na chegada ao aeroporto da cidade, o candidato disse que há desequilíbrio na distribuição de recursos federais dentro dos próprios estados, como na Zona da Mata mineira, onde Juiz de Fora está localizado. “As desigualdades no Brasil não estão só nas classes conhecidas e reconhecidas entre o Norte, Nordeste e o Sudeste, que é mais desenvolvido. Dentro do Sudeste, há muitos desequilíbrios”, disse.

Para Eduardo Campos, Dilma “concentrou recursos em Brasília”. Ele condenou a falta de autonomia dos municípios, que atualmente recebem apenas 11% da receita pública do país. No início do governo, segundo o candidato, esse percentual era de 14%.
“Esses desequilíbrios inter-regionais dentro das regiões mais desenvolvidas não têm sido objeto de atenção do governo central. O governo central não olha o desequilíbrio dentro das regiões e ainda desequilibra mais quando quebra o princípio federativo constitucional, quando desequilibra a própria federação”, criticou o candidato.
Campos disse que o primeiro eixo do seu programa, caso seja eleito, será estabelecer um “novo Estado brasileiro com democracia de alta intensidade” a fim de “recriar uma federação muito mais equilibrada”. “É preciso romper a política atual, recriar e refundar a federação brasileira”, declarou.
O socialista disse ainda que, para diminuir as desigualdades regionais, é preciso retomar o crescimento econômico. “Na hora que o Brasil para de crescer como está parando, quando começa a desempregar no setor industrial, se está à beira de uma recessão, as desigualdades só fazem aumentar”, afirmou.
A candidata a vice-presidente, Marina Silva, defendeu o fim da “polarização” entre PT, o partido da presidente Dilma, que tenta reeleição, e PSDB, do candidato Aécio Neves. “A quebra da polarização PT-PSDB é o que vai unir o Brasil”, declarou.
A ex-ministra voltou a falar que uma das principais bandeiras do seu programa de governo será educação em tempo integral e destinação de 10% dos recursos da União para a saúde. Destacou ainda que manterá o programa de transferência de renda Bolsa Família.
“Eu e Eduardo nos unimos para mostrar que é possível unir o Brasil, preservando as conquistas,  encarando os novos desafios e corrigindo os erros”, afirmou a candidata.

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