Equipe Nutrição & Boa Forma | Agência Estado
Alergias alimentares é um grave problema de saúde pública que atinge pessoas de todas as idades e sexo. Consiste em uma reação adversa com uma resposta imune específica relacionada a Imunoglobulina E que ocorre depois da exposição à um tipo de alimento. Essa alergia pode vir desde a infância por inúmeros fatores, como por exemplo o desmame precoce e a introdução de alimentos sólidos. Crianças com alergias alimentares são de duas a quatro vezes mais propensas a terem asma, dermatite atópica e outras doenças respiratórias.
A recomendação é que a introdução de alimentos mais alergênicos como leite e derivados, castanhas e amendoim, crustáceos, ovos, trigo e chocolate seja feita gradativamente. Caso haja a presença de sintomas alérgicos deve haver a retirada desse alimento e depois a reintrodução gradativa. As alergias alimentares podem gerar ansiedade e diminuir a qualidade de vida da pessoas afetada e de seus familiares de acordo com estudos.
Algumas pessoas podem apresentar sintomas graves decorrentes da alergia como a anafilaxia, ou seja, uma reação alérgica muito forte causando extrema falta de ar e se não tratada rapidamente pode levar à óbito. Sintomas como urticárias, faltas de ar, alterações e desconfortos gastrointestinais e ansiedade devem ser levados em conta no diagnóstico. O melhor a fazer é uma consulta com o médico para ver se há a necessidade de terapia medicamentosa e, com o nutricionista para ajudar com a dieta.
Referência:
BURKS, A.W. et al. NIAID-Sponsored 2010 Guidelines for Managing Food Allergy: Applications in the Pediatric Population. Pedriatrics, v.128, n.5, 2011.
Por Joyce Rouvier
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