Acervo conta com duas mil peças que relatam história marítima do litoral.
Faca de pirata com 300 anos é o objeto mais antigo da exposição.
Museu reúne cerca de duas mil peças náuticas de antigos naufrágios em Ilhabela. (Foto: Arquivo do Museu)
Um museu formado com peças náuticas retiradas de antigos naufrágios revela as histórias do fundo do mar de Ilhabela,
litoral norte de São Paulo. Com 150 m², o espaço reúne em exposição
aproximadamente dois mil itens. O objeto mais antigo do acervo é uma
faca de um pirata do século XVII, que existe há cerca de 300 anos. A
mostra, que recebeu 12 mil visitantes neste ano, conta ainda com
cristais, porcelanas, cerâmicas, talheres de prata, artefatos de bronze e
outros objetos.Além das peças, há algumas que são originais de desmanches de navios, onde relatam a história da navegação na cidade litonârea. O caso de naufrágio mais conhecido em Ilhabela foi o do Príncipe de Astúrias, em 1916. O navio espanhol afundou durante a viagem que ia de Barcelona, rumo a Buenos Aires. O acidente é tido como o maior da costa do Brasil com registro de ao menos 400 vítimas fatais.
Campanha
Durante o início desse ano, o museu chegou a informar que iria encerrar as atividades após três anos da inauguração, pois não poderia mais contar com a ajuda da prefeitura para manter o aluguel do espaço que ocupava. Porém, no mês passado, após recolher mais de 800 assinaturas na internet, o responsável pelo museu conseguiu a ajuda da prefeitura para que outro local fosse cedido para abrigar o museu.
Agora, a sede da instituição atende na Rua Luiz Ameixeiro, no bairro Perequê, de terça-feira a domingo, das 12h às 18h. As entradas custam R$ 8 e R$ 4 (meia-entrada). Outras informações pelo telefone (12) 3896-3840 ou pela internet.
(*) Colaborou Débora Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário