Última aquisição foi modelo conversível que só teve 175 unidades lançadas.
Robson e sua mulher, Verônica, junto ao Escort XR3 conversível comprado neste ano (Foto: Robson Inácio Vitor/VC no G1)
Robson Inácio Vitor, 26 anos, é o chamado homem de um carro só. Sim, o
empresário do ramo de informática de Sumaré, cidade do interior de São
Paulo, já fez mais de uma compra na vida, mas o modelo sempre tinha que
ser um Escort.A convivência com o carro da Ford durante sua infância fez com que Robson desenvolvesse carinho pelo veículo. "Os meninos do meu colégio tiravam sarro de mim e diziam que o negócio era ter um Gol, mas eu não achava. Pra mim, o Escort sempre foi o melhor carro que se podia ter".
Escort Ghia 1993 (Foto: Robson Inácio Vitor/VC no
G1)
Apaixonado desde pequeno, o leitor seguiu os passos do pai. Logo que
tirou sua carteira de habilitação, comprou um Escort XR3 1989 que teve
por dois anos e foi um dos marcos da sua juventude. Carro novo e, mais
um vez, o mesmo veículo: o segundo modelo de Robson foi um Escort Ghia
1993 que o acompanhou por seis anos.G1)
O amor pelo carro fez com ele entrasse para o Escort Clube, que reúne mais de 20 mil amantes do veículo de todo o país em seu fórum. "Entrei no clube em 2009, quando ninguém participava ativamente na região de Campinas. Meus amigos e eu começamos a nos reunir e a fazer passeios com os Escorts para cidades próximas", diz orgulhoso.
Foi em frente ao computador, especificamente no site do Escort Clube, que Robson passou os últimos quatro anos buscando a realização de um sonho: comprar um Escort XR3 conversível. O modelo faz parte da edição comemorativa dos 75 anos da Ford no Brasil, lançado pela montadora em 1994.
Evento do Escort Clube realizado em Piracicaba
(SP) em fevereiro de 2013 (Foto: Robson Inácio
Vitor/VC no G1)
Segundo ele, só 175 unidades foram produzidas, uma para cada
revendedora; a Ford não soube confirmar oficialmente quantas unidades
foram lançadas. "Achei alguns modelos pelo fórum do clube, mas eles
estavam mal conservados ou eram muito caros".(SP) em fevereiro de 2013 (Foto: Robson Inácio
Vitor/VC no G1)
A chance veio em uma manhã de janeiro de 2013, quando um vendedor de Lagoa Santa (MG) ofereceu o conversível por R$ 22 mil.
"Olhei as fotos e não tive dúvidas: liguei na mesma hora para o dono e já combinei o encontro. Eram 10 da manhã quando vi o anúncio, peguei meu carro e fui". Os 650 km de distância entre Sumaré e a cidade mineira foram feitos em poucas horas. "Fui a 140 km/h, estava com medo de chegar muito tarde e o vendedor desistir do negócio".
Mas nem tudo são rosas na relação de Robson com os Escorts. Em maio deste ano ele foi obrigado a vender o modelo 1993 que tinha havia seis anos. Segundo o dono da loja de informática Vitor Computadores, o carro já estava ficando velho demais para ele usá-lo para trabalhar.
"Um conserto digno do carro ficaria um valor alto para o preço de tabela daquele carrinho. Além disso, minha esposa, Verônica, queria um carro mais novo e não tenho espaço na garagem para um terceiro. Se fosse por mim, teria ficado com ele, mas já estava contente de ter o conversível".
Por Verônica, Robson teve que comprar um Corsa, o primeiro carro que não é Escort em muitos anos.
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