Manifestação faz parte de uma mobilização nacional da categoria.
Eles são contra importação de médicos, sem revalidação de diploma.
"A solução desse problema que está sendo oportunisticamente tratado com a importação de médicos de Cuba, ainda mais mais sem revalidação de diploma, é, para nós, uma agressão à população, um risco enorme para as pessoas. No nosso entender, o que resolve esse problema é justamente um programa de carreira de estado para médicos", afirmou o médico Aguinel Bastian Júnior.
Durante a manifestação, profissionais e estudantes aproveitaram para recolher assinaturas para enviar ao Congresso Nacional um Projeto de Lei de iniciativa popular para garantir mais recursos à saúde pública. A iniciativa teve o apoio da população. "A nossa saúde está um caos. Eu sou a favor", disse o cabeleireiro Júlio César Rosa.
O engenheiro eletrônico Frank Friess concorda. "Falta vergonha nesse país para pagar decentemente um médico. Eu fui agora medir a minha pressão em um posto de saúde e marcaram para semana que vem. E como é que eu faço?", questionou.
Para Cyro Soncini, representante do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina, é preciso investir mais na área da saúde. "[Queremos] 10% dos recursos para a saúde pública e nós melhorarmos para a população e para todos nós a condição de trabalho nos hospitais", defendeu ele.
"Não importa se [o médico] tem consultório privado ou se trabalha pelo SUS [Sistema Único de Saúde], é uma luta pela classe médica como um todo. É pela valorização da nossa profissão", comentou Gabriel Rodrigues, estudante de Medicina.
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