MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Seca prolongada prejudica produção na principal bacia leiteira de Sergipe


Seca, que se arrasta há 11 meses no estado, acabou com as pastagens.
Média de produção, de 700 mil litros por dia, não chega a 500 mil litros.

Do Globo Rural
A estiagem causa problemas para criadores de gado da principal bacia leiteira de Sergipe, que têm de gastar as economias para comprar ração para alimentar os animais.
O criador José Valberto Aragão cria 20 vacas leiteiras em Nossa Senhora da Glória, no sertão de Sergipe. A alimentação dos animais agora chega de caminhão. A seca, que se arrasta há 11 meses no estado, acabou com as pastagens e ele precisou reforçar a compra de ração para manter o rebanho.
Sem o pasto as despesas dos criadores aumentaram em cerca de 30% com a compra de ração para os animais, o que nem sempre garante a mesma produção de leite do ano passado. A média da bacia leiteira do estado, que era de 700 mil litros por dia, não chega a 500 mil litros.
O criador Edinaldo Tavares de Lima tem 35 vacas que produzem atualmente 250 litros de leite por dia. No ano passado os mesmos animais davam mais de 300 litros por dia. Depois de investir todas as economias na compra de ração para o gado, o produtor já não vê lucro na atividade. “Para tirar de200 a 300 litros de leite você tem que manter hoje com sete a oito sacos de soja por semana. Depois, vêm o milho, o caroço e o farelo. Se for para pessoa pagar tudo é praticamente zero a renda”, avalia.
Quem não tem condições de aumentar os custos, sofre com a perda dos animais para a seca. Os criadores estimam que o custo médio com a compra de ração durante esse período de estiagem esteja em torno de mil reais por semana. Antes da seca, eles gastavam menos da metade desse valor.

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