MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 27 de outubro de 2012

PF faz rondas em Rio Branco para impedir troca de combustível por voto


Dificuldades de transporte do combustível levam preço do litro a R$ 3,10.
Preço elevado transforma combustível em moeda eleitoral, o que é crime.

Iara Lemos Do G1, em Rio Branco

A Polícia Federal do Acre reforçou o efetivo de policiais nas ruas da capital, Rio Branco, para combater a oferta de combustível em troca de votos. Desde a última quinta (25), rondas noturnas estão sendo realizadas na cidade para evitar crimes eleitorais.
Neste domingo, Marcus Alexandre (PT) e Tião Bocalom (PSDB) disputam o segundo turno das eleições para a prefeitura da cidade. Segundo a mais recente pesquisa Ibope, Alexandre tem 53% dos votos válidos e Bocalom, 47%.
Em Rio Branco, o litro da gasolina custa cerca de R$ 3,10. A dificuldade logística para levar o combustível para a cidade é apontada como um dos fatores responsáveis pelo preço elevado do combustível, que acaba sendo utilizado como moeda eleitoral. Oferecer qualquer produto ou serviço em troca de voto é considerado crime pela Justiça Eleitoral.
“Há muita distribuição de combustível na cidade. Ontem [sexta-feira], cumprimos dois mandados de busca em postos de combustível. Neste momento, estamos com 100% do nosso efetivo nas ruas para combater esses crimes”, disse ao G1 o delegado Derly Brasileiro, responsável pela fiscalização da PF.
O TRE anunciou que vai oferecer neste domingo (28) 436 veículos para eleitores de Rio Branco que moram longe dos locais de votação. O objetivo do TRE é evitar que os eleitores dos bairros mais afastados da área central se desloquem nos carros de apoiadores de candidatos e sejam constrangidos a votar em quem ofereceu o transporte.
A distribuição de dinheiro em troca de voto também é outra preocupação da polícia. Segundo o delegado, nesta sexta, um homem com cerca de R$ 15 mil foi levado para prestar esclarecimentos e logo depois, liberado pela polícia. O dinheiro que estava com ele foi apreendido, e será encaminhado para a Justiça Eleitoral do Acre.
“A compra de voto desequilibra a disputa eleitoral. É abuso de poder econômico. Se a lei proíbe, a Polícia Federal vai atuar para evitar irregularidades”, afirmou.

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