MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Medidas cambiais da Argentina devem afetar turismo catarinense


Segundo fecomércio, argentinos encontram dificuldade para vir para SC.
Porém, carro-chefe do turismo do estado é a visita de brasileiros.

Do G1 SC
Visita de argentinos deve ser mais baixa neste ano (Foto: Divulgação/Fecomércio)Visita de argentinos deve ser mais baixa neste
ano (Foto: Divulgação/Fecomércio)
As medidas de controle do câmbio tomadas pela presidente da Argentina, Cristina Kirchner, devem reforçar a tendência que surgiu após a crise de 2001 no turismo do litoral catarinense neste ano.
Como apenas 30% dos argentinos tem conta bancária, por conta da crise de 2001, a dificuldade de adquirir moeda estrangeira é muito elevada. Além disso, o governo condiciona a compra e a venda de dólares à comprovação do destino, data e motivo da viagem. Recentemente as medidas chegaram aos cartões de crédito: a Afip (Administração Federal de Rendas Públicas) fiscalizará a remessa que a operadora tem de fazer para pagar os consumos feitos fora do país.
João Eduardo Amaral Moritz, presidente da Câmara Empresarial de Turismo, comentou que as agências de turismo argentinas continuam vendendo pacotes para Santa Catarina (com passagens aéreas, transfer e passeios inclusos), assumindo os serviços de câmbio e comprovação. Essa, porém, é uma forma mais cara de viajar para o nosso país. “O turista que mais está sofrendo é aquele que vem de automóvel e ônibus”, conclui.
a) Chegarão ao litoral catarinense os argentinos de maior poder aquisitivo, seguindo a tendência que se desenhou após a crise 2001. Isso porque, além de terem mais facilidades de lidar com as novas medidas, as restrições a viagens para a Europa e os EUA são ainda maiores e, por isso, as classes mais altas podem optar por vir para o Brasil. Poré, o turismo das classes mais baixas e menor poder de compra (que chegam de carro e ônibus) continuará diminuindo.
“As medidas repercutem não apenas no movimento de turistas, mas também nos gastos artificialmente restringidos pelo governo argentino”, completou Mulinari.
Do total de turistas do litoral catarinense, somente 10% são internacionais, segundo dados levantados pela Fecomércio SC. “O carro-chefe do turismo catarinense continua sendo o turismo interno, tendência que deve se acentuar nos próximos anos”, apontou o economista. A expectativa é de que tanto o movimento quanto o faturamento continue crescendo na temporada de verão em 2012/2013.

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