MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Diretor de pronto-socorro diz que não tem onde colocar pacientes, em RO


Pacientes estão sendo atendidos no chão do PS de Porto Velho.
Obra em sistema de esgoto ocorre durante funcionamento de unidade.

Do G1 RO

Pacientes continuam recebendo atendimento no chão do Pronto-Socorro João Paulo II (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Pacientes continuam recebendo atendimento no chão do Pronto-Socorro João Paulo II (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
A denúncia feita nesta quinta-feira (4) por pacientes e funcionários do Pronto-Socorro do João Paulo II em Porto Velho sobre o atendimento foi amenizada pelo diretor da unidade, Carlos Alberto Caieiro. De acordo com ele, os pacientes estão sendo atendidos no chão por falta de espaço no pronto-socorro, a falta de equipamentos será resolvida em novembro e a obra atual no sistema de esgoto deve ser concluída em breve.
O G1 esteve no pronto-socorro na tarde de quinta-feira e verificou que pacientes estão sendo atendidos no mesmo espaço onde acontecem as obras. “Aqui está horrível, fiquei nove dias com meu filho no chão. Até o medicamento eu tive que comprar porque o hospital não tem. Isso sem falar nos servidores que são grosseiros, praticamente pisando em cima dos pacientes que estão esperando atendimento no chão”, afirma a mãe de um paciente que preferiu não se identificar por medo de não receber mais atendimento.
De acordo com Carlos Alberto Caieiro, a obra no sistema de esgoto é necessária e o pronto-socorro não teve alternativa para colocar os pacientes em outro local. Quarenta leitos da unidade foram desativados. “No início deste ano, observamos que todo o esgotamento da cozinha, centro cirúrgico, pronto-socorro, eram lançados no pátio. Desde resto de alimentos até fezes eram espalhados pelo hospital”, argumenta.
Operários transitam nos corredores em meio aos pacientes (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Operários transitam nos corredores em meio aos
pacientes (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
Caiero afirma que o número de servidores é insuficiente para atender a demanda. “Hoje precisaria de mais 50 de enfermeiros e mais 100 técnicos de técnicos de enfermagem. Sei que os funcionários reclamam da obra agora, mas em um curto espaço de tempo vão agradecer”, afirma o diretor.
Equipamentos
O Pronto-Socorro João Paulo II foi inserido no programa SOS Emergência e, segundo Caieiro, já garantiu recurso de R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos, que está em fase de licitação.
A partir de novembro, segundo Caieiro, o PS vai receber mais R$ 300 mil para comprar medicamentos, material penso e material permanente. "Hoje o JP II recebe um recurso de aproximadamente R$ 550 mil que é insuficiente", destaca o diretor.
Em relação a falta de medicamentos, ele alega que os fornecedores não entregam porque não possuem o medicamentos para entegar no prazo estipulado pelo edital. "Estamos fazendo um levantamento para saber quais as empresas não entregaram o medicamento e aplicar as penalidades previstas no próprio edital e contrato", ressalta Caieiro.
Diretor da unidade afirma que a obra será entregue na primeira semana de novembro (Foto: Ivanete Damasceno/G1)Diretor da unidade afirma que a obra será entregue na primeira semana de novembro (Foto: Ivanete Damasceno/G1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário