Pacientes estão sendo atendidos no chão do PS de Porto Velho.
Obra em sistema de esgoto ocorre durante funcionamento de unidade.
Pacientes continuam recebendo atendimento no chão do Pronto-Socorro João Paulo II (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
A denúncia feita nesta quinta-feira (4) por pacientes e funcionários do Pronto-Socorro do João Paulo II
em Porto Velho sobre o atendimento foi amenizada pelo diretor da
unidade, Carlos Alberto Caieiro. De acordo com ele, os pacientes estão
sendo atendidos no chão por falta de espaço no pronto-socorro, a falta
de equipamentos será resolvida em novembro e a obra atual no sistema de
esgoto deve ser concluída em breve.O G1 esteve no pronto-socorro na tarde de quinta-feira e verificou que pacientes estão sendo atendidos no mesmo espaço onde acontecem as obras. “Aqui está horrível, fiquei nove dias com meu filho no chão. Até o medicamento eu tive que comprar porque o hospital não tem. Isso sem falar nos servidores que são grosseiros, praticamente pisando em cima dos pacientes que estão esperando atendimento no chão”, afirma a mãe de um paciente que preferiu não se identificar por medo de não receber mais atendimento.
De acordo com Carlos Alberto Caieiro, a obra no sistema de esgoto é necessária e o pronto-socorro não teve alternativa para colocar os pacientes em outro local. Quarenta leitos da unidade foram desativados. “No início deste ano, observamos que todo o esgotamento da cozinha, centro cirúrgico, pronto-socorro, eram lançados no pátio. Desde resto de alimentos até fezes eram espalhados pelo hospital”, argumenta.
Operários transitam nos corredores em meio aos
pacientes (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
Caiero afirma que o número de servidores é insuficiente para atender a
demanda. “Hoje precisaria de mais 50 de enfermeiros e mais 100 técnicos
de técnicos de enfermagem. Sei que os funcionários reclamam da obra
agora, mas em um curto espaço de tempo vão agradecer”, afirma o diretor.pacientes (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
Equipamentos
O Pronto-Socorro João Paulo II foi inserido no programa SOS Emergência e, segundo Caieiro, já garantiu recurso de R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos, que está em fase de licitação.
A partir de novembro, segundo Caieiro, o PS vai receber mais R$ 300 mil para comprar medicamentos, material penso e material permanente. "Hoje o JP II recebe um recurso de aproximadamente R$ 550 mil que é insuficiente", destaca o diretor.
Diretor da unidade afirma que a obra será entregue na primeira semana de novembro (Foto: Ivanete Damasceno/G1)
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