ATÉ QUANDO A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA IRÁ GUENTAR O DESCASO DO GOVERNO?

‘Estamos fazendo nosso trabalho’, diz criminoso em assalto a restaurante

Local de venda de comida japonesa foi invadido, no Setor Bueno, em Goiânia.
Grupo levou pertences pessoais e prejuízo chegou a cerca de R$ 50 mil.

Do G1 GO, com informação da TV Anhanguera

Um restaurante de comida japonesa que fica no Setor Bueno, em Goiânia, sofreu um arrastão na noite de sexta-feira (26). Segundo a polícia, cinco homens armados entraram e anunciaram o assalto. De acordo com testemunhas, eles agiram com tranquilidade e foram rápidos: gastaram cerca de cinco minutos. Segundo elas, os criminosos falaram duas frases que chamaram bastante a atenção.
“Eles falaram que nós tínhamos dinheiro e que eles não tinham, que estavam apenas fazendo o trabalho deles. Se vocês estão aqui nesse ambiente é porque vocês têm dinheiro e vai passando o dinheiro aí”, contou uma das vítimas que não quis se identificar.

Segundo os clientes, eles passaram de mesa em mesa para recolher os objetos de valor dos clientes. Uma das vítimas estava com a esposa terminando de jantar e ficou sem a aliança de um casamento de 27 anos. Os assaltantes também levaram o dinheiro do caixa do restaurante. Somando tudo, o prejuízo foi de cerca de R$ 50 mil.
As vítimas contaram que os policiais militares que vieram registrar o crime analisaram as imagens do circuito de segurança. Eles concluíram que é grande a possibilidade de ser a mesma quadrilha que vem praticando esse tipo de crime na região.
Nesta semana foi registrado outro arrastão. Uma quadrilha invadiu uma lanchonete no Setor Nova Suíça. Cerca de 70 clientes foram obrigados a deixar objetos de valor em cima das mesas. “Em um setor nobre a gente acha que está mais seguro, mas a gente vê que nos setores mais nobres a segurança está meio defasada”, disse outra vítima que não se identificou.
Sobre a falta de policiamento citada por uma das vítimas na reportagem, a assessoria de imprensa da Polícia Militar alega que essa foi uma situação pontual. Disse também que viaturas estão sempre presentes nas ruas dos bairros nobres. Como a Polícia Civil está em greve, o dono não tentou registrar ocorrência na delegacia.