MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 9 de outubro de 2012

ARENA DE LEÕES

Dora Kramer - O Estado de S.Paulo
Terá, por exemplo, o apoio formal do PMDB. Terá uma declaração de voto de Russomanno? Se tiver, qual o poder real de transferência?
Levando em conta consideração a velocidade com que o candidato "derreteu" nos últimos dias nota-se a inconsistência da liderança. Em alguns setores pode significar até um apoio contraproducente. Para os dois candidatos finalistas.
Quanto ao peso da presença da dupla Lula e Dilma, há dois aspectos. De um lado, a inequívoca simpatia da classe média paulistana, aquele eleitorado que rejeita Lula, em relação à presidente.
De outro, é de se ver se esse dado positivo não será neutralizado pela repercussão das condenações no Supremo Tribunal Federal e pelo antipetismo fortemente plantando em São Paulo.
São vantagens que o PSDB espera agregar ao peso das máquinas do Estado e da Prefeitura.
Já o PT pretende jogar com a expectativa de um monumental despejo de recursos federais na cidade.
Algo semelhante ao que ocorreu no Rio e resultou na reeleição de Eduardo Paes com 65% dos votos no primeiro turno.
Um forte argumento. Mas, dá margem ao oponente indagar da presidente da República se ela deixará de atender à cidade caso o eleitor não ceda aos seus apelos eleitorais.
O balanço de vantagens e desvantagens relativas repete-se em Salvador, embora em dimensão simbólica mais reduzida.
O petista Nelson Pelegrino tem Lula, tem Dilma, tem o governo Jaques Wagner.
Mas no primeiro turno o petista teve tudo isso, mais o apoio de 15 partidos, 600 candidatos a vereadores e 15 minutos de tempo de televisão.
Sem nada disso e com cinco minutos no horário eleitoral, o neto de Antônio Carlos Magalhães fez campanha na liderança e sobreviveu.

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