Campanha foi lançada em todo o país.
Menina Nívea Maria, 12 anos, vive com um coração doado há oito anos.
Nívea Maria e a mãe, Francisca Castro
(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
Na escola, a rotina da menina Nívia Maria Castro Alves, de 12 anos, já
mudou depois que os colegas de turma souberam que ela viajou para
Brasília a convite do Ministério da Saúde. A cearense que mora em Fortaleza
é a garota que estrela a nova campanha de doação e transplantes de
órgãos lançada nesta quinta-feira (27). Nívea vive há oito anos com um
coração doado e, agora, além de ser exemplo de superação, se tornou
celebridade entre os amigos.(Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
“Todos os meus amigos sabem no meu colégio. As meninas passam olhando para mim. Todo mundo brinca”, dia Nívia. “Vejo que vai abrir os corações de outras pessoas porque ainda tem muitas crianças que estão precisando disso. Como eu precisei, tem outros outros precisando”, afirma. Nesta quinta-feira, foi comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos.
Cartaz da campanha de doação de órgãos
(Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)
A cearense viajou no mês de agosto para fazer as fotos da campanha
acompanhada da mãe Francisca Castro que não esconde o orgulho da filha.
Na hora do convite, intermediado pela Secretaria de Saúde do Ceará,
Francisca não pensou duas vezes para contar a história de Nívia para
todo o país. “Eu fiquei emocionada (nas fotos). Feliz de vê-la cheia de
vida, bem mesmo. As outras pessoas sabem que ela é transplantada só
porque eu falo. Penso nas mães dos filhos que estão precisando de um
rim, de um fígado. É importante que outros vejam que ela está bem”, diz a
mãe.(Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)
Transplante
Com oito dias de vida, Nívia Maria foi diagnosticada com má formação rara no coração, a atresia tricúspide. Aos três meses de idade, fez a primeira cirurgia. Com três anos e três meses, a menina já tinha enfrentado quatro cirurgias e entrou na lista de transplante. “Eu vivia mais no hospital do que em casa. Ver uma criança andando, correndo, isso não acontecia com ela. Não era fácil, principalmente, na época dela ”, lembra Francisca
Nívea fez a primeira cirurgia aos três
meses (Foto: Francisca Castro/Arquivo Pessoal)
Aos 12 anos, Nívia vive como qualquer outra pré-adolescente da idade
dela. Ela adora se maquiar, ir ao shopping e navegar pela internet. A
cicatriz que guarda no peito não causa vergonha e, para a pequena
mulher, é símbolo de vitória.meses (Foto: Francisca Castro/Arquivo Pessoal)
Mesmo com uma rotina normal, ela passa por um check up de dois em dois meses e, de tanto ir ao hospital, despertou a paixão pela medicina. “Quero ser pediatra. Eu quero cuidar das crianças e fazer uma faculdade boa de medicina”, diz.
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