Grupo de 800 famílias quer que terra seja usada para assentamentos.
Investigação indica que bicheiro pagou propina para regularizar área.
A propriedade fica nas proximidades do Catetinho, em Santa Maria, região a 26 quilômetros de Brasília.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, Carlinhos Cachoeira teria pago R$ 2 milhões pela área e pretendia construir uma pista de pouso e decolagens na fazenda.
O G1 procurou a defesa de Carlinhos Cachoeira, mas até a publicação desta reportagem não havia recebido resposta.
De acordo com a assessora de imprensa dos sem-terra, Viviane Moreira, os manifestantes que ocupam a fazenda são os mesmos que participaram da passeata em defesa da reforma agrária nesta quarta, na Esplanada dos Ministérios.
A intenção da coupação, disse ela, é fazer com que o debate sobre a reforma agrária chegue ao governo do DF.
“A Fazenda Gama tem indícios de grilagem. Se a terra é pública, esperamos que governo destine para reforma agrária. A terra está abandonada, só tem capim seco. Por que não fazer assentamento destinado a trabalhadores que vão fornecer alimentos à sociedade?”, indagou Viviane Moreira.
Cachoeira foi preso em fevereiro deste ano, durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, apontado como chefe de uma quadrilha que explorava o jogo ilegal em Goiás e corrompia autoridades públicas e políticos.
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