Ministério decidiu pela paralisação após governo federal não ter chamado funcionários para acordo
Gheisa Lessa, de O Estado de S. Paulo
Os servidores do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) voltam ao comando de greve pela segunda vez em três meses a partir de quarta-feira, 22. A categoria havia paralisado os trabalhos entre 18 de junho e 2 de julho.
Diplomatas oficiais e assistentes de chancelaria são os profissionais que integram a categoria. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), o ministério decidiu paralisar novamente os trabalhos depois de o governo federal não ter chamado os funcionários para as negociações realizadas entre 13 e 17 de agosto, período em que o Ministério do Planejamento reuniu-se com outras categorias de servidores públicos.
Não há jurisprudência que considere as atividades do Itamaraty essenciais para o público e, sem essa determinação, o órgão pretende parar 100% o trabalho, sem manter o mínimo de 30% dos cargos efetivos em serviço.
O sindicato alerta que, com a paralisação do Itamaraty, os serviços de assistência a brasileiros no exterior e a emissão de vistos de trabalho podem ficar prejudicados. Entre os itens da pauta de reivindicação estão a equalização do tipo de vencimento pago aos diplomatas para as outras carreiras da categoria. Outra demanda é um reajuste que recomponha perdas com a inflação no período de 2008 a 2012. A estimativa do Sinditamaraty é de que o acerto culmine em uma correção salarial da ordem de 30%.
O Ministério do Planejamento marcou, depois do anúncio de retomada da greve, uma reunião com os servidores do Itamaraty para o fim da tarde de quarta-feira.
Diplomatas oficiais e assistentes de chancelaria são os profissionais que integram a categoria. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das Relações Exteriores (Sinditamaraty), o ministério decidiu paralisar novamente os trabalhos depois de o governo federal não ter chamado os funcionários para as negociações realizadas entre 13 e 17 de agosto, período em que o Ministério do Planejamento reuniu-se com outras categorias de servidores públicos.
Não há jurisprudência que considere as atividades do Itamaraty essenciais para o público e, sem essa determinação, o órgão pretende parar 100% o trabalho, sem manter o mínimo de 30% dos cargos efetivos em serviço.
O sindicato alerta que, com a paralisação do Itamaraty, os serviços de assistência a brasileiros no exterior e a emissão de vistos de trabalho podem ficar prejudicados. Entre os itens da pauta de reivindicação estão a equalização do tipo de vencimento pago aos diplomatas para as outras carreiras da categoria. Outra demanda é um reajuste que recomponha perdas com a inflação no período de 2008 a 2012. A estimativa do Sinditamaraty é de que o acerto culmine em uma correção salarial da ordem de 30%.
O Ministério do Planejamento marcou, depois do anúncio de retomada da greve, uma reunião com os servidores do Itamaraty para o fim da tarde de quarta-feira.
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