Operação “Queijo Fraudado” foi realizada pela AGED, Polícia Civil e MP.
Apreensões ocorreram em Açailândia, Cidelândia e São Francisco do Brejão.
No total foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão. Em várias propriedades, os fiscais encontraram materiais usados para a produção de queijo. Os locais, sem nenhuma estrutura e higiene, tiveram que ser interditados. Os donos ou responsáveis de alguns estabelecimentos não foram localizados, mas em quase todos os locais, a cena de porcos sendo criados ao lado das queijeiras se repetiu.
A operação denominada “Queijo Fraudado” se concentrou nos municípios de Açailândia, Cidelândia e São Francisco do Brejão. Além desses, outros cinco municípios formam a área de cobertura da Agência Estadual de Defesa Agropecuária. Segundo dados da AGED, apenas nove laticínios operam legalmente na região, cinco com serviço de inspeção federal e quatro com o estadual.
Em Cidelâdia foi realizada a maior apreensão: 2.200 barras de queijo. Sempre escoltada por policiais militares, as equipes estiveram em três depósitos e uma fábrica em Açailândia. Lá foram apreendidas duas toneladas de queijo e maquinários. Foi preciso a ajuda de um caminhão para recolher o material apreendido. Tudo foi incinerado no lixão do município.
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