"Conversar não é crime. Tentar acertar os ponteiros de uma aliança nacional eleitoral não é crime", diz trecho da defesa.
A defesa sustenta que a única manifestação a favor da acusação é um depoimento do ex-deputado do PP Vadão Gomes de que Genoino teria participado de uma reunião em que se discutia a aliança entre os partidos e na qual teria sido manifestada a necessidade de apoio financeiro por parte do PT. O advogado, porém, diz que em juízo Gomes afirmou desconhecer se o PT destinou recursos ao PP. Diz não haver provas também de compra de votos do PTB.
O memorial rebate ainda a acusação de formação de quadrilha, dizendo que o ex-presidente do PT não tem relação próxima com pessoas envolvidas nos núcleos publicitário e financeiro descritos pelo Ministério Público. "Nunca esteve associado com quem quer que fosse para a prática de crimes. Estava, isto sim, associado desde 1980 com seus companheiros na defesa de um mesmo projeto político para este País".
A última manifestação volta a destacar a história de Genoino, da militância na guerrilha do Araguaia à sua vida familiar. "O réu não é um aventureiro. É homem de ação. Tem quarenta anos de pleno e dedicado exercício dos princípios políticos que nortearam e norteiam seu pensamento e seus atos"
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