MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Chuvas reduzidas transformam paisagem dos Lençóis Maranhenses


Forte calor faz com que a sensação térmica chegue aos 40 graus.
Em muitas das lagoas que restaram, náo é possível mergulhar.

Do G1 MA, com informações da TV Mirante

O JMTV 1ª Edição mostrou que a pouca quantidade de chuva que caiu este ano na região Nordeste alterou a paisagem em um dos principais pontos turísticos do Maranhão. Um dos mais belos cartões-postais do Brasil está irreconhecível.
Rajadas de vento varrem as montanhas de areia e o sol sufocante cria um ambiente desolador na costa leste do Maranhão. As lagoas naturais nos Lençóis Maranhenses evaporaram numa das mais longas estiagens no Estado. Choveu metade do previsto este ano e há dois meses não caiu uma gota de chuva areal, situação que criou um deserto no Nordeste.
Na estação das chuvas, que vai de dezembro a maio, milhares de lagoas se formam entre as dunas de areia que o mar empurra em direção ao continente. Piscinas de águas transparentes, com até cinco metros de profundidade, um fenômeno natural que atrai turistas do mundo inteiro. Sem as lagoas, o calor castiga quem desafia o deserto. “A beleza é sem igual, mas realmente com essa seca está sacrificante”, afirmou a assistente social Regina Loyola.
À medida que a estiagem vai se prolongando, mais difícil fica escalar as montanhas de areia. E é preciso andar muito para achar água na imensidão dos Lençóis. As poucas lagoas que resistiram estão com um nível tão baixo que não dá para mergulhar.
Um grupo de Brasília ficou frustrado após uma hora de caminhada, subindo e descendo dunas. A sensação térmica beira os 40°C e não há uma sombra. “A gente achava que ia ver mais lagoas e não teve tantas. Só sufoco”, disse Maclodoaldo Marinho, empresário.
Para fugir do sufoco da areia quente uma alternativa tem sido os passeios e um banho na foz do Rio Preguiças. “De dia um sol escaldante e no final da tarde uma ‘sombrinha’ pra refrescar, tomar um banho. Vale muito à pena”, destacou o geólogo Alexandre Joly.

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