Robson Gomes, 17 anos, sofre paralisia nas mãos e escreve com os pés.
Estudante sonha em ser juiz de direito e trabalhar com pessoas especiais.
"Passar para o curso de vestibular mais concorrido da Urca [Universidade Regional do Cariri] não é fácil, requer muita educação. Agora é só eu me empenhar no curso", diz o estudante, de 17 anos. "Quando eu me formar, quero abranger essa área das cidades, para que os deficientes tenham acesso livre. Só quem está no lugar de pessoas como eu sabe a real situação do dia a dia", diz Robson.
"O Robson é uma grande alegria para todos nós. E é especial, no sentido belo da palavra, pelo esforço e pela dedicação", diz Antônio Ambrósio de Oliveira, coordenador do curso de direito da Universidade Regional do Cariri.
A mãe, Francisca Teresa Gomes, ajuda o filho em tarefas diárias como banho e alimentação, mas nos estudos, diz ela, o jovem “faz tudo sozinho”. Desde os sete anos, Robson Gomes escreve com os pés e tem letra bonita, dizem os professores. Natural de Pernambuco, Robson e a mãe moram no Crato desde o início deste ano.
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