Cerca de 35 mil pessoas deixaram de ser atendidas neste período.
Com a paralisação, são feitos apenas exames de emergência e de internados.
“Nós temos uma marcação de exames e alguns procedimentos que é de um ano. Então nós estaríamos todos marcados agora, e todo esse pessoal que ficou pra trás vai ter que ser atendido. Então vamos demorar muito para voltar à normalidade”, explica Mariângela Honório Pedrozo, diretora assistente do HC.
A greve se concentra entre os técnicos que trabalham na área de exames laboratoriais e raio-x. Com a paralisação, apenas os exames considerados de emergência e dos pacientes que estão internados no hospital estão sendo feitos. Os demais pacientes que vêm ao hospital para se consultar não conseguem fazer os exames solicitados.
Mara Nunes trouxe a filha Júlia, de oito anos, que tem graves problemas na bexiga e também perdeu a viagem. A consulta estava marcada há mais de três meses. “Tem sempre que fazer acompanhamento. Por causa da bexiga é complicado. A consulta ela vai fazer hoje, mas sem os exames não sei como vai ser”, comentou a mãe da paciente.
Mesmo com o decreto publicado no Diário Oficial da União na quarta-feira (25), que permite que servidores federais em greve sejam substituídos por equivalentes estaduais, ainda nada mudou no HC.
“O decreto ainda é muito amplo, nós estamos aguardando uma comunicação que vai nos especificar, que isso vai acontecer, como que é essa interferência vai acontecer”, conta a diretora.
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