Algumas ainda aguardam por reformas há cerca de um ano.
Falta de higiene, carteiras ou eletricidade são problemas comuns.
Jataí
A Escola Estadual Washington Barros França fica na região sul da cidade e possuía mais de 100 alunos matriculados, do 1º ao 5º ano, antes de ser fechada no fim do ano passado para reforma. O prédio, que foi construído com placas de concreto, ficou totalmente abandonado. Os alunos estão estudando em uma outra escola alugada pelo estado e que fica a três quilômetros do bairro. De acordo com Subsecretaria Regional de Educação, ainda não há previsão de quando a reforma da escola irá começar.
Rio Verde
Em Rio Verde uma escola estadual estava sendo construída para educar cerca de 500 estudantes, mas, segundo moradores, a obra foi paralisada há quase um ano. O colégio é o único do bairro. No prédio faltam ainda os acabamentos e enquanto a escola não fica pronta a auxiliar de limpeza Vanuza Rodrigues tem de pegar um ônibus para levar os filhos à escola: “Eu não tenho condições de ficar pagando coletivo todos os dias”, diz.
Itumbiara
O Colégio Estadual Polivalente é um dos maiores de Itumbiara. São 20 salas de aula e algumas delas estão em más condições desde o mês de dezembro do ano passado, quando um temporal destruiu parte do telhado e do forro. A reforma só começou no mês de julho deste ano.
No principal laboratório do colégio, o telhado já foi trocado e agora só faltam alguns detalhes, como a troca do forro e a limpeza. A expectativa é de que o laboratório volte a funcionar, depois de mais de seis meses sem atividades.
A parte elétrica da escola também está sendo recuperada. A sala onde funcionava a biblioteca vai dar espaço a um auditório, que deve ficar pronto até o início de setembro.
Luziânia
Na Escola Estadual Novo Gama a primeira etapa da reforma já foi concluída a um custo de R$ 50 mil, mas as estruturas da unidade estão longe de ser ideal para um ensino de qualidade. Em uma das salas, por exemplo, faltam lâmpadas e as janelas ainda estão com vidros quebrados.
A reforma melhorou o piso de algumas classes. A cantina ganhou novas pias, torneiras, piso e forro e o antigo banheiro masculino com seis vasos sanitários foi reativado. A segunda etapa da reforma começa no segundo semestre e deve priorizar a pintura das salas. Por enquanto, a quadra de esporte vai continuar precária, a trave ameaça cair e não há cesta para a prática de basquete.
Situação de algumas escolas estaduais em Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)
CatalãoEm Catalão, os alunos de uma das escolas estaduais finalmente vão voltar a unidade. Foram mais de dois anos estudando em outro colégio de forma improvisada, enquanto o imóvel passava por reforma.
A obra, que custou R$ 600 mil reais, está pronta. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, o trabalho demorou por causa de problemas com a empreiteira, que venceu a licitação. Na quarta-feira (1), o colégio deve receber os 190 alunos que estudam em tempo integral.
Anápolis
Há alguns meses mais de 300 alunos estudavam na Escola Estadual Salvador Santos com estrutura precária, em Anápolis.
Os estudantes foram transferidos para um prédio provisório há nove meses. Durante esse tempo a promessa foi de demolir o lugar para a construção de um novo colégio, mas as obras ainda não começaram.
A escola está totalmente destruída. Na parte de dentro paredes e vidros estão quebrados e a sujeira se acumula nas salas de aula. Apenas um vigia foi contratado há dois meses para fazer a segurança do lugar que virou moradia para usuários de droga.
Para evitar a invasão desses usuários algumas salas foram fechadas apenas com arames. A Agetop disse que vai demolir o prédio e construir um novo, mas não tem prazo para isso.
Porangatu
Em Porangatu, a obra de reforma do Colégio Estadual Dom Pedro, único estadual de período integral, já está na fase de limpeza.
Os estudantes passaram um ano e dois meses em outra escola emprestada. Agora os 208 alunos vão poder curtir a casa nova, toda reformada e ampliada. A quadra de esportes será coberta, auditório, salas amplas e espaço confortável para as crianças do ensino fundamental. Para eles, é um sonho realizado. Assim que a limpeza ficar pronta, o fiscal da Agetop irá entregar a obra aos estudantes.
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