Recife - Contrariando a expectativa e a vontade da direção nacional do PT, o prefeito do Recife, João da Costa, anunciou nesta quinta que mantém sua candidatura à reeleição. "Não vejo argumento, circunstâncias nem razões suficientes para não manter a candidatura", disse ele, em entrevista, no diretório municipal da legenda, ao defender o seu nome como a melhor alternativa do partido para vencer as eleições de 2012.
Ao lado de aliados petistas, ele disse ter vencido as prévias realizadas no dia 20 - anuladas pela direção nacional - e se preparava para vencer novamente a nova prévia que ocorreria no próximo domingo. Diante da renúncia do seu adversário, o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), oficializada nesta quarta, em benefício da candidatura alternativa do senador Humberto Costa, o prefeito disse aguardar a homologação da sua candidatura.
O presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, informou que na terça-feira, em São Paulo, a executiva nacional se reunirá para deliberar sobre a situação do Recife. Há duas possibilidades: ou a candidatura do prefeito é homologada ou a direção nacional intervém e determina que o candidato será o senador Humberto Costa, também da CNB. É prerrogativa do partido definir candidaturas em cidades com mais de 200 mil habitantes.
O presidente nacional da legenda, Rui Falcão, desistiu de viajar ao Recife nesta sexta), diante da resistência do prefeito. Pedro Eugênio antecipou que irá conversar com João da Costa a fim de tentar convencê-lo de que o nome de Humberto Costa "pode ser um instrumento de pacificação" da legenda.
Racha
O partido está rachado, o que ficou exposto na realização das prévias - posteriormente anuladas - marcada por discursos duros e acusações de ambas as partes. Na entrevista, João da Costa destacou ter passado três anos "sendo muitas vezes achincalhado", como militante e na figura institucional do prefeito do Recife. "Este tempo acabou", avisou. "Cada achincalhe vai ter resposta política".
Ele considerou "inadmissível" o tratamento que recebeu neste período, "uma tentativa de desconstrução cotidiana". "Não vou fazer guerra, mas não vou mais aceitar isso", afirmou.
Para o prefeito, renunciar ao direito de se reeleger seria o mesmo que admitir que o seu governo não deve ser renovado. "Recife é a capital do Nordeste que mais gera emprego, a de melhor gestão fiscal, oferece melhor serviços públicos, os indicadores de saúde melhoraram nos últimos quatro anos, dispõe de R$ 4 bilhões captados para investimentos em infraestrutura, tem a terceira obra (de mobilidade) mais veloz do pacto da Copa, a Via Mangue, cinco mil habitações a serem entregues até o final do ano, o lançamento do programa Primeira Escola, com 29 centros de educação infantil até final do ano", citou, ao defender que com estes números e um projeto de governo petista que acompanha há 12 anos - oito como secretário municipal e quatro como prefeito -, "não faria sentido" não ser candidato à reeleição. Ele lembrou, ainda, ter 32% das intenções de voto em todas as pesquisas realizadas nos últimos três meses.
João da Costa afirmou sempre ter deixado claro para os dirigentes do partido que não iria desistir da sua candidatura. "Estar aberto ao diálogo, não significa mudar de posição", observou.
Ao lado de aliados petistas, ele disse ter vencido as prévias realizadas no dia 20 - anuladas pela direção nacional - e se preparava para vencer novamente a nova prévia que ocorreria no próximo domingo. Diante da renúncia do seu adversário, o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, da tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), oficializada nesta quarta, em benefício da candidatura alternativa do senador Humberto Costa, o prefeito disse aguardar a homologação da sua candidatura.
O presidente estadual do PT, deputado federal Pedro Eugênio, informou que na terça-feira, em São Paulo, a executiva nacional se reunirá para deliberar sobre a situação do Recife. Há duas possibilidades: ou a candidatura do prefeito é homologada ou a direção nacional intervém e determina que o candidato será o senador Humberto Costa, também da CNB. É prerrogativa do partido definir candidaturas em cidades com mais de 200 mil habitantes.
O presidente nacional da legenda, Rui Falcão, desistiu de viajar ao Recife nesta sexta), diante da resistência do prefeito. Pedro Eugênio antecipou que irá conversar com João da Costa a fim de tentar convencê-lo de que o nome de Humberto Costa "pode ser um instrumento de pacificação" da legenda.
Racha
O partido está rachado, o que ficou exposto na realização das prévias - posteriormente anuladas - marcada por discursos duros e acusações de ambas as partes. Na entrevista, João da Costa destacou ter passado três anos "sendo muitas vezes achincalhado", como militante e na figura institucional do prefeito do Recife. "Este tempo acabou", avisou. "Cada achincalhe vai ter resposta política".
Ele considerou "inadmissível" o tratamento que recebeu neste período, "uma tentativa de desconstrução cotidiana". "Não vou fazer guerra, mas não vou mais aceitar isso", afirmou.
Para o prefeito, renunciar ao direito de se reeleger seria o mesmo que admitir que o seu governo não deve ser renovado. "Recife é a capital do Nordeste que mais gera emprego, a de melhor gestão fiscal, oferece melhor serviços públicos, os indicadores de saúde melhoraram nos últimos quatro anos, dispõe de R$ 4 bilhões captados para investimentos em infraestrutura, tem a terceira obra (de mobilidade) mais veloz do pacto da Copa, a Via Mangue, cinco mil habitações a serem entregues até o final do ano, o lançamento do programa Primeira Escola, com 29 centros de educação infantil até final do ano", citou, ao defender que com estes números e um projeto de governo petista que acompanha há 12 anos - oito como secretário municipal e quatro como prefeito -, "não faria sentido" não ser candidato à reeleição. Ele lembrou, ainda, ter 32% das intenções de voto em todas as pesquisas realizadas nos últimos três meses.
João da Costa afirmou sempre ter deixado claro para os dirigentes do partido que não iria desistir da sua candidatura. "Estar aberto ao diálogo, não significa mudar de posição", observou.
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