MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 10 de junho de 2012

Frota de veículos em Porto Velho cresce e cidade continua sem plano


A entrega do Plano de Mobilidade Urbana está prevista para 2012.
O investimento no estudo realizado é de R$ 1,2 milhões.

Taísa Arruda Do G1 RO
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Caminhões disputam espaço com carros pequenos na cidade. (Foto: Taísa Arruda/G1 RO)Caminhões disputam espaço com carros pequenos na cidade. (Foto: Taísa Arruda/G1 RO)
Porto Velho ainda não conta com o Plano de Mobilidade Urbana, o PMOB. Os estudos, que levaram cerca de um ano para serem concluídos, foram entregues no ano passado, mas ainda não saíram do papel. De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran), a causa é o crescimento rápido da cidade.
Por lei, cidades com mais de 20 mil habitantes devem apresentar estudos que visem integrar e melhorar as condições de todos os tipos de transportes. Mobilidade inclusive de cargas e acessibilidade dentro do território do município. Sem esse plano as cidades ficam impedidas de receber qualquer tipo de recurso orçamentário federal destinado à mobilidade urbana.
Segundo o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Transportes (Semtran) João Marcos, o resultado dos estudos ainda não puderam ser colocados em prática por que houve necessidade de reajustes. “A cidade tem crescido em ritmo muito rápido. Só a frota de veículos tem aumentado 17% ao ano. Tivemos que realinhar os objetivos”. O PMOB faz parte da compensação social pela construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio.
Ciclofaixas são insuficientes na capital. (Foto: Taísa Arruda/G1 RO)Ciclofaixas são insuficientes na capital.
(Foto: Taísa Arruda/G1 RO)
Para se ter uma ideia, o plano de mobilidade tem como principal meta viabilizar o transporte não motorizado, ou seja, incentivar o uso de bicicletas por exemplo. Para isso, a implantação de ciclofaixas seria uma das alternativas.
Para o pedreiro Pedro de Melo, é difícil andar de biciclieta na cidade. Principalmente quando a ciclofaixa é utilizada também por motoqueiros. "Os mototaxistas entram aqui onde a gente passa. Se contar que não existe sinalização. Na hora de pico ninguém respeita ninguém".
Ordenamento de vias, rede semafórica moderna, reestruturação das linhas dos ônibus coletivos e até implantação de portos hidroviários são exemplos de diretrizes realizadas a partir do PMOB.
De acordo com dados da Semtran, a frota de veículos em Porto Velho é de 190 mil. Motocicletas,70 mil sendo 574 de mototaxistas. A capital conta com 200 ônibus coletivos. O PMOB prevê o crescimento e desenvolvimento populacional em conjunto com as ferramentas utilizadas e os meios de mobilidade para os próximos 15 anos.

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