Criadores esperavam queda nas vendas por causa da Quaresma.
Não foi o que aconteceu, preços mantêm-se estáveis e lucro atrativo.
Mesmo com a alta no preço da soja e do milho, que são os principais ingredientes da alimentação dos suínos, os criadores em Minas Gerais estão satisfeitos com a atividade. É que o valor recebido pelo quilo do animal vivo se mantém estável nos dois primeiros meses do ano, época em que, tradicionalmente, é de queda nos preços.
O criador Juarez Rodrigues, de Coromandel, também no Alto Paranaíba, está bastante confiante e diz que há pelo menos quatro anos, não vive um momento igual a esse.
Da granja dele saem para o abate 700 animais por semana. Por causa dos bons preços e da maior procura, ele conta que os porcos estão sendo entregues com cerca de 10 quilos a menos e mesmo assim tem lucro. “Hoje vendemos nossos animais com peso na casa dos 100 quilos, abaixo do normal, mas os preços animam a entregar com peso mais baixo”, conta.
Um dos fatores que está ajudando a manter o preço do suíno, em Minas Gerais, é o aumento das exportações. Do total de carne de porco exportada pelo Brasil no mês de janeiro, 8% saíram de Minas Gerais e as vendas no começo do ano mais do que dobraram no estado, segundo dados da Secex.
Cláudio Nasser de Carvalho, que é presidente da Cooperativa de Suinocultores de Patos de Minas, explica o crescimento expressivo nas exportações. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.
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