Categoria diz que sem pagamento não vai repor aulas paradas há 21 dias.
Justiça derrubou multa diária e recomendou volta às atividades diárias.
Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás (Sintego), a medida pode inviabilizar a reposição das aulas. "Como é que ele vai repor uma situação que ele foi cortado no seu salário?", questiona Ieda Leal.
A Secretaria de Educação afirma que manterá o corte de pontos enquanto a greve durar. Diz ainda que não há condições de atender as reivindicações dos professores. "Temos uma limitação orçamentária e é impossível para o estado arcar com o que é solicitada", diz o chefe do Núcleo de Orientação Pedagógica, Raph Gomes Alves.
Em um colégio de Rio Verde, a expectativa era do retorno às aulas nesta tarde. Mas em vez de entrar na sala, os estudantes ficaram no pátio.
Aluno do Ensino Médio, Marcos Vinícios Naves já pensa no vestibular, mas tem medo de perder o ano. "Depois, quando seria para estar de férias, vamos ter que repor aula. Isso vai me prejudicar", reclama.
Nesta terça-feira, a justiça derrubou a cobrança de multa diária de R$ 30 mil, imposta anteriormente ao Sintego, e recomendou a volta dos professores às salas de aula.
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