MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

'Só quero minha saúde de volta', diz jovem de 24 anos com mais de 180 kg

 

João Vitor mora no Subúrbio Ferroviário da capital baiana.
Ele começou a engordar aos 14 anos e hoje tem dificuldade até para dormir.

Do G1 BA, com infomações da TV BA
Um jovem baiano de 24 anos que sofre de obesidade enfrenta diversas dificuldades por causa da doença. Morador do subúrbio ferroviário de Salvador, João Vitor não consegue levar uma vida normal porque está com a saúde bastante comprometida.
Ele tem um metro e sessenta de altura e pesa mais de 180 kg, não consegue andar direito, respira com dificuldade, precisa de ajuda pra tomar banho e tem que dormir de joelhos porque não consegue ficar deitado por muito tempo.
Na casa onde vive, às margens da BA-528, telhado de amianto e paredes de madeira deixam o ambiente abafado, o que dificulta ainda mais a respiração do jovem. “É difícil tomar banho, sair, deitar na cama. A parte mais difícil é tomar banho", relata.
Na hora de dormir, João Vitor precisa improvisar. Ele não consegue deitar, então dorme de joelhos e apoia o corpo na cama. "É ajoelhado que me sinto melhor", diz. O jovem era magro. Aos 14 anos, começou a engordar. A situação piorou depois que os pais dele se separaram e ele foi morar com a madrasta. “A alimentação dele é normal, como sempre. Feijão, farinha, arroz, carne, galinha, quando tem. Ele come muito. Hoje ele come em uma vasilha, mas antigamente ele comia até na panela”, conta dona Vilma Batista Rodrigues, madrasta de João Vitor.
A obesidade trouxe uma série de problemas de saúde ao jovem, como pressão alta, dores na barriga e inchaço nos pés e olhos. Em novembro deste ano, ele precisou ser levado para o hospital cinco vezes. João já fez exames no Hospital das Clínicas, mas ainda não sabe se vai fazer cirurgia de redução do estômago. Enquanto isso, ele segue dependendo da ajuda dos parentes e amigos. "Vou cuidar dele até quando Deus me der permissão. Enquanto eu tiver vida e eu estando na terra, se ele precisar de mim eu estou aqui", diz Vilma, a madrasta.
Para João Vitor, a esperança é de um futuro melhor. "Eu não quero casa, não quero bem nenhum, só quero minha saúde de volta."

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