Programa pretende gerar oportunidades a jovens em comunidades carentes.
Governador Tarso Genro participou do lançamento na Vila Cruzeiro.
Projeto Casas da Juventude foi lançado nesta quarta-feira na Vila Cruzeiro (Foto: Manoel Soares/RBS TV)
Com a presença do governador Tarso Genro, foi lançado na tarde desta quarta-feira (28) o projeto Casas da Juventude, na Vila Cruzeiro, em Porto Alegre. O programa criado pelo governo do Rio Grande do Sul em parcerias com entidades sociais pretende criar espaços dedicados ao atendimento e à convivência de crianças e jovens das comunidades das vilas Cruzeiro, Restinga, Lomba do Pinheiro e Bom Jesus, em Porto Alegre. O objetivo principal é a geração de oportunidades por meio de serviços de inclusão social.Durante o lançamento do projeto que deve ter início em 2012, o governador Tarso Genro assistiu a apresentações artísticas do Grupo Canta Brasil e visitou a Casa Amarela, espaço que receberá as ações na Vila Cruzeiro. O Secretário Estadual de Direitos Humanos, Fabiano Pereira, diz que o projeto prevê três linhas de atuação:
"Primeiro serviços de inclusão social, acompanhamento individual dos jovens, oficinas de capacitação profissional e inserção produtiva, formação cultural e espaços de lazer. Na segunda linha, está a implementação da Justiça Restaurativa Juvenil. Esta é uma abordagem moderna de acesso à Justiça, voltada à resolução pacífica de conflitos na própria comunidade. A terceira é dedicada à proteção dos direitos humanos, através do fortalecimento da rede de enfrentamento aos crimes contra crianças e adolescentes", explica Fabiano.
Moradora da Vila Cruzeiro, Gelci Souza não vê a hora de começar o trabalho de verdade. "Muitas iniciativas como estas foram lançadas na comunidade, mas com o tempo foram abandonadas. Gosto desses eventos, mas só vou acreditar quando ver as ações de fato", afirma.
Ao final do evento, o governador Tarso Genro comemorou o lançamento do projeto Casas da Juventude. Para ele, programas como este reforçam a identidade cultural das comunidades. "Iniciativas como estas são as únicas formas do Estado entrar nas comunidades com legitimidade. As pessoas que moram nessas áreas devem ser protagonistas da transformação e não somente receptoras de projetos autoritários que ignoram a cultura local", diz o governador.
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