MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 25 de dezembro de 2011

Fim de ano impulsiona o mercado de doces

 

Empresários esperam crescer até 20%.
Franquia vende bolos com ‘gosto de infância’.

Do PEGN TV
Os docinhos mais tradicionais e os bolos caseiros fazem sucesso em festas e comemorações. E, no final do ano, a procura pelos produtos aumenta 20%.
Na franquia criada pelo empresário Fabrício Marcus Ramos, os bolos são bem caseiros, com gosto de infância – lembram aqueles feitos pelas avós, que agradam pela simplicidade. Ele e a mãe, Sônia Napoleão Ramos, montaram o negócio em 2009.
“A gente pensou num negócio que seja simples, rentável, que trouxesse isso de volta, a reunião da família. Então a gente resolveu abrir uma loja de bolo caseiro, tudo natural, e deu certo”, conta o empresário.
Sônia é quem seleciona as receitas: “a gente foi usando já, as receitas antigas, de avó. Bolinho de fubá, bolo formigueiro, e os meninos sempre gostaram. Bolo de cenoura com coberturinha de chocolate. Lá em casa sempre foi assim”, conta ela.
A franquia produz 24 tipos de bolo. Os mais vendidos são o de fubá, milho e coco. pesam, em média, 900 gramas e custam entre R$ 8 e R$ 12.
Hoje, a empresa possui duas lojas próprias e cinco franqueados, um em Brasília e quatro no estado de São Paulo. O investimento para montar uma loja é de R$ 70 mil. O valor inclui taxa de franquia, estrutura e os equipamentos, como fornos, batedeiras e liquidificadores industriais.
O empresário Jorge Aguadê é um franqueado. Ele abriu a loja no inicio deste ano. Tem cinco funcionários e fatura R$ 40 mil por mês.
“Eu estou vendendo em média hoje, 190 por dia. É um bom índice, com possibilidade de crescimento grande daqui pra frente, principalmente neste final de ano”, conta Aguade.
Um diferencial da franquia é não cobrar royalties sobre o percentual de faturamento. O franqueado paga somente uma mensalidade fixa de R$ 800, a partir do terceiro mês de atividades. Com a boa aceitação dos consumidores, a meta da franquia agora é expandir e chegar a 20 lojas em 2012.
“A gente está com ideia de comprar mais equipamentos para fazer uma produção maior e abrir outra loja em outro bairro de São Paulo”, diz Aguade.
Brigadeiros
Na loja da empresária Beatriz Forte, a vitrine esbanja variedade. Beatriz é a responsável por toda a produção. Doceira de mão cheia, em 2005 ela resolveu transformar o gosto pelos doces em negócio.
Beatriz produz brigadeiros e bolos em mais de 20 sabores. Tudo feito de forma artesanal, para manter a qualidade. Ela montou a loja no bairro de Pinheiros, Zona Sul de São Paulo. Na época, investiu R$ 120 mil. E, apesar de não ter experiência administrativa, uniu a força de vontade e a prática na cozinha para empreender.
“Eu comecei a trabalhar com doces há quase 20 anos em um outro restaurante, fazendo as sobremesas. Daí surgiu a ideia, a sementinha, de ter meu próprio negócio”, conta ela.
A empresária usa a criatividade para fazer os brigadeiros: tem de castanha, pistache, chocolate branco e os recheados de frutas. “Eu não me canso de inventar. Não exatamente inventar, mas de querer experimentar coisas novas e oferecer coisas novas. Surpresa mesmo pros clientes”, diz ela.
Entre os bolos, há os recheados tradicionais, os de mousse e os campeões de vendas, feitos com a especialidade da casa: o brigadeiro.
Quando montou a loja, Beatriz teve uma preocupação: manter as características originais do imóvel que alugou. No local, que antes era uma residência, nada foi modificado na estrutura. A diferença é que cada cômodo ganhou mesas para receber os clientes. Assim, o ambiente ficou aconchegante e quem frequenta o espaço pode se sentir em casa.
Por dia, 200 pessoas passam pela loja. O maior movimento é sempre após o almoço e no fim da tarde.
Cada brigadeiro custa R$ 3,30. Os de fruta são um pouco mais caros, custam R$ 4,50. Os bolos são vendidos em fatias ou inteiro, sob encomenda. O faturamento mensal da loja é de R$ 150 mil. E nesta época do ano, aumenta: são muitos pedidos para as festas de fim de ano.
“Aumenta por volta de 20%, 25% o nosso movimento, de encomenda. O movimento da loja cai um pouco, porque as pessoas vão fazer as compras de Natal. Mas começam todas as comemorações, os eventos, as festinhas, as confraternizações, amigo secreto, e a gente está em todos esses”, diz Beatriz.

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