MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 25 de dezembro de 2011

Empresários lucram com aluguel de brinquedos

 

Mercado infantil cresce 14% ao ano, o dobro do adulto.
Empresa cobra mensalidade e ‘troca’ brinquedos todo mês.

Do PEGN TV
O mercado infantil cresce 14% ao ano – o dobro do adulto. E uma boa oportunidade de negócio está na locação de brinquedos. Para se dar bem, o segredo é agradar às crianças e oferecer facilidades aos pais.
Silvana Capobianco está há 12 anos num mercado onde os pais não costumam economizar: a festa de aniversário dos filhos. Ela aluga brinquedos para eventos, como escorregadores, casinhas e jogos. Já atendeu mais de 10 mil clientes.
“Nós temos muita procura, cresceu muito nos últimos tempos. A gente começou atendendo umas duas, três festas por semana. Agora, a gente já tem semanas que chega a ter 30 festas”, conta a empresária.
Silvana começou com R$ 35 mil, com os quais comprou nove brinquedos e um veículo para transportá-los. Hoje, ela tem um estoque de 71 brinquedos.
A divulgação do negócio é feita pela internet, em sites de busca. Mas a contratação só ocorre após uma conversa-entrevista, que a empresária Silvana faz com o interessado em contratar o serviço dela.
“E eu também precisava saber quantas crianças você vai convidar pra ver exatamente o número de brinquedos que seria o ideal você montar, para ter o fluxo, para todas as crianças poderem brincar ao mesmo tempo”, diz Silvana.
O negócio tem um detalhe: é trabalho para o fim de semana. 97% dos pedidos são para sábado e domingo. A empresa leva e monta o brinquedo na casa do cliente.
A empresa dobrou de tamanho nos últimos cinco anos. Uma festa custa, em média, R$ 300, e inclui dois brinquedos e um monitor. Para quem não quer ter dor de cabeça, como a cliente Maíra Sanches, é uma mão na roda.
“Eles acompanham, todos os brinquedos, os monitores. E eles estão sempre de olho nas crianças. Ficam todos juntos, sempre de olho”, diz a cliente.
Para pais ocupados
Sempre que a funcionária pública Leila Costa compra um brinquedo para os gêmeos Ligia e Teo, é a mesma coisa: alguns dias depois, eles enjoam e não querem mais nem saber.
“A casa fica atulhada de brinquedo, empoeirando, e aí, quando você vê, já tem um quarto cheio de brinquedos que não usam mais”, conta Leila.
Foi pensando em mães como ela que o empresário Wagner Heilman enxergou uma oportunidade diferente. Em vez de vender, a empresa de Heilman aluga brinquedos. Os pais pagam por mês, a criança brinca à vontade, e depois, se quiser, troca por outro.
O empresário seleciona produtos bem resistentes, com peças difíceis de soltar. O carrinho – todo de plástico – o pula-pula ou a casinha, que podem durar cinco anos de aluguel contínuo, cerca de dez vezes o valor que ele pagou pelo brinquedo.
A empresa nasceu em 2002, com investimento inicial de R$ 300 mil, para aluguel do espaço e estoque de 250 brinquedos. O empresário trouxe a idéia dos Estados Unidos.
”Assim que um bebê sai de uma fase de ficar deitado pra sentar, ele não usa mais aquele tapetinho e parte pros novos brinquedos que vão estimular ele. Então os pais acabam comprando alguns brinquedos que o uso acaba sendo até menor do que um mês”, diz ele.
A empresa cresceu rápido: menos de dois anos depois, conta com um estoque de mil brinquedos e faz 350 locações por mês. Os clientes pagam planos mensais de R$ 75 a R$ 175, e garantem de dois a sete brinquedos por mês.
O aluguel é feito à distância, pela internet. O cliente preenche o contrato, escolhe os brinquedos pela foto e descrição, e depois confirma o pedido. Antes de serem entregues, os produtos passam pelo setor de manutenção e limpeza, onde são colocadas as pilhas, feitos testes e pequenos consertos.
“Se vier quebrado alguma peça, a cliente, ela vai pagar o valor daquela peça quebrada. Se por um acaso não tiver mais conserto nesse brinquedo ela vai pagar 80% do valor do brinquedo em geral”, conta a funcionária Lidia Maria Gomes da Silva.
A empresa aposta nas facilidades para mães sem tempo. Todo mês, os brinquedos são entregues e recolhidos na casa do cliente. O funcionário entra, monta o brinquedo, orienta sobre como usar.
“O plano da nossa empresa realmente para 2012 é aumentar 50 % da nossa capacidade, e realmente expandir para outras regiões que hoje a gente não está atendendo. E para o final de 2012 realmente entrar o nosso estudo de franquias e concessão do uso da marca para expandir para outras regiões do país”, diz Heilman.

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