Mais de 4.500 imóveis residenciais e comerciais estão sendo ofertados.
Propriedades de R$ 70 mil a R$ 1 milhão poderão ser adquiridos.
Segundo o presidente do Secovi Goiás, Marcelo Baiocchi Carneiro, “a maioria das empresas imobiliárias hoje são correspondentes bancários. Elas têm em seus sistemas, através da internet, condições de aprovar crédito e cadastro. Com certeza a pessoa que vier aqui para comprar já sai com o contrato do seu imóvel debaixo do braço”, afirma.
De acordo com o presidente do Sindicato, a maior procura está no primeiro imóvel da moradia. “Um imóvel mais barato e de maior facilidade, que se encaixa dentro do programa do governo Minha Casa Minha Vida. Esse é um produto hoje que tem uma oferta boa e uma facilidade muito grande”, explica Marcelo.
Apesar das facilidades, o consumidor precisa ler bem o contrato e esclarecer todas as dúvidas para evitar problemas futuros. Um deles é o aumento do valor do imóvel entre a assinatura do contrato e a entrega do mesmo.
O especialista em crédito imobilário Alcântara de Carvalho Neto explica que essa variação do valor do imóvel pode ocorrer devido a uma correção baseada no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). “Quando o cliente compra um imóvel o seu saldo devedor tem um valor e, quando vai financiar, já é de outro valor porque sofreu uma correção. Não se trata de valorização, mas de correção baseada nesse índice”.
Alcântara comentou que nos últimos anos a variação do INCC tem sido de aproximadamente 10% ao ano. “O INCC é um índice do Governo Federal, calculado pela Fundação Getulio Vargas, e não é discutível. O que o comprador pode ver é se o índice está sendo corretamente aplicado. Caso não esteja, ele pode recorrer e ir atrás dos seus direitos”, explica.
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