MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 4 de dezembro de 2011

Em clássico violento, Figueira para no Avaí e sonho da Libertadores acaba

 

Diogo Orlando, do Leão, e Héber, do Figueira, marcam os gols da partida

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis
 
Em partida com muita violência e pouca qualidade, Avaí e Figueirense ficaram no 1 a 1 na Ressacada, neste domingo. Gosto de vitória para o Leão, que, em sua casa, travou o arquirrival e impediu a sonhada classificação para a Libertadores. Diogo Orlando, para o Avaí, e Héber, para o Figueira, marcaram os gols.
Etapa inicial: violência e gol protagonizado por 'brigões'
Lutador até demais, o Avaí entrou em campo disposto a impedir qualquer chance de o rival jogar a próxima Libertadores. Violento, Welton Felipe atingiu Elias, fazendo um corte no adversário. Depois, deu um tostão em Wellington Nem. O garoto perdeu mobilidade e acabou pedindo para sair - Héber o substituiu, aos 28 minutos.
Depois de muita pancada dos avaianos, Roger, do Figueira, revidou, tirando sangue de Lincoln após choque. A tônica do jogo até os 21 minutos era essa: só violência. Neste período, os alvinegros foram mais ofensivos e só levaram perigo num belo chute de Elias.
Quando resolveu para de bater, o Avaí começou a chegar mais à frente e conseguiu abrir o placar. Aos 44 minutos, curiosamente os dois jogadores que trocaram agressões durante a derrota para o Vasco (na 36ª rodada) protagonizaram a jogada do gol: Lincoln cruzou, a zaga furou e Diogo Orlando, de pé esquerdo, colocou no fundo da rede: 1 a 0.
Reação relâmpago no segundo tempo
Com pouco menos de um minuto, Héber, figura apagadíssima no primeiro tempo, recebeu bola na esquerda, tirou dois adversários com dribles desconcertantes e soltou a bomba. Um golaço: 1 a 1.
O Figueira cresceu demais e quase virou aos quatro minutos, quando Maicon, também em jogada individual maravilhosa, livrou-se de vários defensores e, com um lindo toque, fez a bola beijar a trave esquerda de Moretto.
Aos oito minutos, Cleber Wellington Abade, que economizou cartões em lances violentos na etapa inicial, exagerou e expulsou Júlio César por um leve toque no rosto de Arlan. Um vermelho injusto.
Mesmo com um a menos, o Alvinegro continuava assustando. Um minuto após entrar em campo no lugar de Elias, aos 13, o ídolo Fernandes soltou uma bomba da intermediária e obrigou Moretto a fazer boa defesa.
O Figueira era só coração e, mesmo cansado, lançava-se ao ataque. O Avaí, por sua vez, explorava as brechas deixadas no campo de defesa alvinegro. Finalizações de perigo, entretanto, pouco aconteciam. Pelo Leão, Pará chegou mais perto, em um chute cruzado. Já os alvinegros se aproximaram em jogada coletiva, mas Fernandes não concluiu bem.
O último suspiro por vaga na Libertadores veio aos 40 minutos. Maicon cobrou escanteio e Edson Silva, com o pé direito, tirou tinta da trave esquerda. No contra-ataque, Roger cometeu falta na entrada da área do Figueira. Pará cobrou bem e Wilson teve de se esticar para pegar.

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