Em alguns municípios do estado, volume já ultrapassou a média do período.
Secretário de Agricultura anunciou a criação de núcleos de emergência.
Em janeiro, barreiras e enchente destruíram plantações. O agricultor ainda não conseguiu recuperar a produtividade do sítio, onde foram perdidos três hectares de lavouras.
A agricultora Ivanilda Fonseca perdeu parte do investimento. A enxurrada arrastou a ponte com quase dez metros de comprimento que ajudava a escoar a produção. A força da água também levou parte da margem. “Esta erosão voltou com uma força terrível e está levando a terra toda de produção”, diz.
O governo do estado apresentou um balanço do trabalho de socorro à agricultura nos sete municípios atingidos em janeiro. Na reunião, que lotou o plenário da Câmara de Vereadores em Friburgo, o secretário de Agricultura do Rio de Janeiro Christino Áureo anunciou a criação de núcleos de emergência e um novo plano de ação para a reconstrução rural da Região Serrana.
“Os núcleos de emergência rural são constituídos por maquinário capaz de rapidamente entrar desobstruindo as estradas. Diante de um problema, o agricultor deve procurar imediatamente o escritório da Emater da região ou o núcleo de Defesa Civil do município ou do estado. Com a informação, o maquinário vai trabalhar para a desobstrução e vai prestar o socorro necessário”, orienta Áureo.
“Cabe-nos cobrar que as obras sejam concretizadas na região. Depois de mais de 11 meses, ainda há muito a ser feito. No momento, o principal problema é em relação ao transporte. As estradas estão muito ruins. Muitas encostas estão caindo. Nós estamos passando por dificuldades de acesso”, reclama Jailton Barroso Eller, presidente do Conrural.
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