Não haverá tolerância para motoristas que ingerirem bebida alcóolica.
Principais rodovias estaduais receberão barreiras de fiscalização da polícia.
Segundo o subcomandante da PRE, o major Hercílio Mamede, não haverá tolerância para aqueles motoristas que infringirem a lei. “É importante frisar que a sociedade é o maior parceiro para ajudar a polícia, não utilizando, em hipótese alguma, caso for dirigir, a bebida alcoólica. Nós seremos muito rigorosos. Não iremos tolerar usuário que misture bebida e volante”, disse.
O major ainda contou que a punição, a princípio, será a apreensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Dependendo do índice que o etilômetro (bafômetro) apresentar, a punição será mais intensa. Se o condutor se recusar em fazer o teste, além da perda da CNH, os policiais irão fazer um auto de resistência e encaminharão o motorista à delegacia para fazer exame de alcoolemia.
Outra medida que também estará em vigor neste final de ano é a não necessidade de placas avisando da existência de radares eletrônicos que regulam a velocidade. Esses aparelhos serão instalados em vários locais da rodovia, e os motoristas devem sempre seguir a orientação de velocidade indicada nas placas. “Não há a obrigatoriedade dessa sinalização da presença do radar. A resolução 396, publicada no dia 13 de dezembro de 2011, regula justamente essa sinalização indicativa”, afirmou o subcomandante.
Segundo a PRE, a atenção será redobrada na PE-60, rodovia que liga o Recife com as praias do Litoral Sul, principalmente próximo à saída da BR-101, e na descida na Estrada de Aldeia, em Camaragibe. “O motorista deve dirigir com responsabilidade. Ele tem que pensar que vai sair de casa e voltar vivo. Depois, ele deve efetuar manutenção corriqueiras, verificando cinto de segurança, extintor de incêndio, e também respeitar a velocidade indicada nas placas”, concluiu Mamede.
Saúde
Em entrevista ao Bom Dia Pernambuco, desta quinta-feira (29), o Secretário de Saúde do Estado, Antônio Figueira, ressaltou o prejuízo causado pelos acidentes de trânsito. “O relatório do IPEA [Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada] registra que cada acidente de moto custa R$155 mil reais. Recentemente, também saiu uma pesquisa dizendo que acidentes de maneira geral custam ao país R$ 15 milhões. Isso é quase 20 % de todo o recurso do SUS. Por isso, nós temos que ser rigorosos”, afirmou.
A Operação Lei Seca em Pernambuco também é apontada como a maior do país, em proporção, pelo secretário. “São seis barreiras diariamente para cobrir 3,5 milhões de pessoas na Região Metropolitana. Agora no verão também iremos fazer barreiras onde há maior fluxo de turistas”, disse Antônio Figueira. Ainda segundo informações do secretário, são cerca de 800 abordagens por dia. Só no mês dezembro, quase 25 mil pessoas devem ser abordadas no Grande Recife.
O secretário ainda falou da real intensão do reforço da fiscalização em Pernambuco. “Anualmente, cerca 2 mil pernambucanos perdem a vida vítima de acidentes de trânsito, 30% desse número está associado ao uso do álcool. A operação Lei Seca, que a partir de 1º de dezembro passou a ser política pública, visa diminuir esse número. Mas o grande objetivo é salvar vidas. Não estamos aqui para punir nem para multar. Claro que haverá se necessário”, concluiu.
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