MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vídeos denunciam superlotação e improviso em hospital do Ceará

 

Há leitos em outros setores, diz acompanhante de paciente da emergência.
Deputados se reuniram com direção do hospital, que não quis se pronunciar.

Do G1 CE, com informações da TV Verdes Mares
Acompanhantes de pacientes do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) denunciaram em imagens a superlotação, improviso e deficiência nos atendimentos. Nesta quarta-feira (16) um grupo de deputados visitou o hospital e se reuniu com a diretoria do HGF. A reunião com a comissão de parlamentares foi a portas fechadas e a direção do hospital não quis se pronunciar.

Acompanhantes de pacientes denunciaram a deputados que existem leitos vazios em outras alas do HGF. Um vídeo gravado por uma acompanhante de paciente mostra que há macas espalhadas pelo chão e nos corredores. “A superlotação e o risco de infecção hospitalar é muito grande. Eu cheguei com meu pai já faz cinco dias e o que a gente escuta é que não existem leitos disponíveis”, afirma um dos acompanhantes, que não quis se identificar.
O pai de um rapaz, que também não quis se identificar, faz radioterapia para curar um câncer, já teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e usa sondas. Apesar disso, o jovem conta que desde a segunda-feira (14) o pai vem sendo atendido por enfermeiros. “Eu fui reclamar porque o médico não foi vê-lo. Ela disse 'olhe só são quatro médicos. Só são quatro clínicos para atender a todo mundo. Não tem como ele vê-lo'", lamentou.
Emergência
Os pacientes que chegam precisam esperar por encaminhamentos na recepção em uma longa espera. Após 20 minutos, os primeiros procedimentos começam a ser feitos no paciente no corredor, como um reflexo da superlotação do HGF. Algumas imagens mostram pacientes sendo atendidos numa sala de emergência improvisada conhecida como “piscinão”.

Deputados
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará, deputada Eliane Novais (PSB), diz que é preciso, além de recursos, uma melhor gestão. “Uma gestão profissional para que juntamente com os recursos possa definir uma melhor condição para o HGF neste momento”, avaliou.
Para o deputado Heitor Férrer (PDT), muitos desses casos poderiam ter sido solucionados em atenção secundária à saúde. “Nós não temos uma perspectiva de que isso melhore a curto prazo porque o grande problema das emergências é que muitos desses quadros poderiam ter sido solucionados no hospital secundário”, pondera.
Já o deputado Capitão Wagner (PR) reclama que enquanto a emergência está lotada, há leitos vazios que poderiam ser ocupados por pacientes. “A direção alega que falta verba para alguns procedimentos cirúrgicos e estão priorizando outros setores”, disse.

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