MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 6 de novembro de 2011

'Vida dos reféns das Farc está em perigo', diz ex-senadora colombiana


 

O alerta foi feito neste sábado(6), em Bogotá, por um grupo de intelectuais.
As comunidades camponesas e indígenas também correm perigo.

Do G1, com agências internacionais
 A vida das pessoas que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mantêm como reféns está em perigo por causa de operações militares que levaram à morte em combate 'Alfonso Cano', chefe máximo da guerrilha. O alerta foi feito neste sábado (5), em Bogotá, por um grupo de intelectuais liderado pela ex-senadora Piedad Córdoba.
O grupo Colombianas e Colombianos pela Paz (CCP) sustentou que a intensidade dos bombardeios e operações militares pôs em risco iminente os 21 soldados sequestrados pelos rebeldes, assim como a comunidade camponesas e indígenas.
'São ações que sem nenhum caráter humanitário descarregam seu chumbo e suas bombas no afã de obter vitórias militares a qualquer preço', criticou o grupo em um comunicado divulgado em Bogotá.
A organização CCP se declarou preocupada com a postura do Governo do presidente Juan Manuel Santos propício ao 'confronto armado' acima da 'saída política mediante o diálogo e a negociação'.
'O Governo de Santos carece de uma política verdadeira de paz e a única que busca é manter os privilégios e o lucro que obtém mediante a guerra', acrescentou o grupo, que se reuniu em Bogotá para analisar a saída de cena do líder rebelde, que morreu na noite de sexta-feira (4) em combate no sudoeste do país.
O fato é um 'duro golpe para a paz', considerou o grupo, criado para manter uma 'troca de correspondências' com as Farc e também com seu par Exército de Libertação Nacional (ELN). O CCP também participou da libertação de militares e policiais reféns das Farc, muitos devolvidos pela negociação direta da ex-senadora Piedad Córdoba.
Apesar da morte de 'Alfonso Cano', o antropólogo que tem o nome verdadeiro de  Guillermo León Sáenz, o CCP pediu aos dois grupos rebeldes da Colombia para que mantenham as propostas de diálogo.

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