Filhas recorreram à Justiça para conseguir a transferência.
Senhora de 64 anos teve aneurisma na sexta-feira (16).
"A levaram para o Pronto Atendimento (PA) de Guarapari e, de lá, a trouxeram para o São Lucas. Desde sexta-feira falaram que seria provisório e que ela precisa de uma vaga na UTI", conta uma das filhas, a funcionária pública Marília Vitti. A fisioterapeuta Alessandra Romeiro mora com a mãe em Guarapari e está grávida de 9 meses e questiona a forma de tratamento do hospital. "Ela já tinha que estar com um dreno na cabeça. Eu que trabalho na área da saúde estou vendo vendo a complicação que ela está tendo por falta de atendimento", afirma.
A oficial de Justiça Rosane Romeiro, também filha da paciente, diz que a mãe pode morrer a qualquer momento. "O médico plantonista foi bem claro. Minha mãe está correndo contra o tempo e pode falecer hoje. O hospital não está respeitando nem uma decisão judicial. Ninguém lá dentro sabe de nada", declara.
A Secretaia de Estado da Saúde informou, na manhã desta quarta-feira (16), que a paciente passou por exames neurológicos, está estabilizada e continua na sala de emergência. Os médicos aguardam o resultado desses exames para definir o próximo procedimento. Se ela precisar de cirurgia, será transferida para o Hospital Central. Se a paciente não precisar ser operada, vai permanecer no hospital São Lucas.
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