Patauá é uma palmeira muito conhecida na Ilha de Marajó, no Pará.
Óleo extraído do coco já foi utilizado em culinárias internacionais.

Com uma corda, os catadores sobem nos pés para apanhar os frutos. Depois da colheita, o próximo passo é amolecer o fruto em água fervente, amassar e peneirar para fazer o suco.
O patauá pode chegar a 25 metros de altura. Uma palmeira geralmente produz de três a quatro cachos e cada um pode dar até mil coquinhos.
O vinho do patauá entra no cardápio diário da família quando o açaí está na entressafra, mas apenas uma parte dele fica para consumo próprio, hábito entre os moradores. O maior volume de vinho serve de fonte de renda como a produção do óleo de patauá, vendido como tempero.
A história revela que esse líquido já foi precioso. Os colonizadores portugueses usavam o óleo de patauá para substituir o azeite de oliva quando faltava. Na Segunda Guerra Mundial, o óleo chegou a ser exportado para a Espanha, que sofria com o racionamento.
Hoje, o óleo de patauá tem pouco mercado, atende apenas o comércio local.
Atualmente estamos na entressafra do patauá, época onde a colheita é reduzida. A partir de janeiro, o volume de cachos nas palmeiras deve aumentar.
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