MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

No Pará, exploração do patauá é importante fonte de renda

 

Patauá é uma palmeira muito conhecida na Ilha de Marajó, no Pará.
Óleo extraído do coco já foi utilizado em culinárias internacionais.

Do Globo Rural
Na Ilha do Marajó, a caminho de Anajás, no município do Arquipélago Paraense, Maria Idelita mora em uma comunidade onde é agente comunitária de saúde e produtora de patauá, uma palmeira típica da Amazônia.
Com uma corda, os catadores sobem nos pés para apanhar os frutos. Depois da colheita, o próximo passo é amolecer o fruto em água fervente, amassar e peneirar para fazer o suco.
O patauá pode chegar a 25 metros de altura. Uma palmeira geralmente produz de três a quatro cachos e cada um pode dar até mil coquinhos.
O vinho do patauá entra no cardápio diário da família quando o açaí está na entressafra, mas apenas uma parte dele fica para consumo próprio, hábito entre os moradores. O maior volume de vinho serve de fonte de renda como a produção do óleo de patauá, vendido como tempero.
A história revela que esse líquido já foi precioso. Os colonizadores portugueses usavam o óleo de patauá para substituir o azeite de oliva quando faltava. Na Segunda Guerra Mundial, o óleo chegou a ser exportado para a Espanha, que sofria com o racionamento.
Hoje, o óleo de patauá tem pouco mercado, atende apenas o comércio local.
Atualmente estamos na entressafra do patauá, época onde a colheita é reduzida. A partir de janeiro, o volume de cachos nas palmeiras deve aumentar.
 

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