Morte do guerrilheiro foi confirmada pelo Ministério da Defesa.
Presidente voltou a pedir para guerrilheiros deixarem a luta armada.

Alberto Gonzalez Mosquera, governador do departamento de Cauca, região onde o chefe guerrilheiro teria sido morto, também confirmou a informação à Rádio Caracol.
"As forças militares da Colômbia alcançaram um de seus objetivos militares mais importantes. Alfonso Cano foi abatido no departamento de Cauca", disse o governador Mosquera.
Alfonso Cano, em foto de arquivo de 2000. (Foto: Scott Dalton / Arquivo / AP Photo)'Cadeia ou tumba'
O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, disse que a morte de Cano “foi o golpe mais contundente da história das Farc. Ele também pediu para que os guerrilheiros deixem a luta armada “ou vão terminar os dias na cadeia ou em uma tumba”.
Segundo o ministro de Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, na ofensiva contra Cano também foram capturados quatro guerrilheiros, entre eles o chefe de segurança das Farc, "El Índio Efraín". A ofensiva também teria matado uma suposta companheira de Cano.
A captura de "El Indio" ocorreu na zona montanhosa entre os municípios de Suárez e Buenos Aires, onde prosseguiam intensos combates entre tropas do Exército e guerrilheiros das Farc.
Fundada em 1964 e hoje com cerca de 8 mil combatentes, as Farc também perderam outros dois dirigentes históricos nos últimos anos: em março de 2008 Raul Reyes, morto em um ataque aéreo contra o território do Equador, e Ivan Rios, assassinado por outro rebelde. Os dois integravam o bureau político das Farc.
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