MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 6 de novembro de 2011

Cineastas se reúnem para discutir o espaço urbano do Recife no Janela

 

Na segunda (7), o edifício Trianon se transforma numa tela de cinema.
Festival segue até domingo (13), nos cines São Luiz e Fundação.

Do G1 PE
Praça Walt Dinsey é um dos curtas exibidos na discussão sobre o Recife (Foto: Divulgação)Praça Walt Dinsey é um dos curtas exibidos na
discussão sobre o Recife (Foto: Divulgação)
A discussão do espaço urbano da capital pernambucana é o tema deste ano do festival Janela Internacional de Cinema do Recife, que acontece nos cines São Luiz e da Fundação Joaquim Nabuco até o próximo domingo (13). Na segunda-feira (7), o festival transforma o prédio onde funcionou o Cinema Trianon em uma tela, onde imagens da cidade e de outros filmes serão exibidas, a partir do projetor instalado no Cine São Luiz.
Na terça-feira (8), os curtas 'Quarteto Simbólico', de Josias Teófilo; 'Eiffel', de Luiz Joaquim; 'Menino Aranha', de Mariana Lacerda; 'Praça Walt Disney', de Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira; e o filme coletivo 'Projetotorresgêmeas' abrem espaço para as discussões sobre o Recife. Um debate está marcado com os realizadores Luiz Amorim e Milton Botler para depois da sessão, que começa às 18h.
A filmografia do cineasta Stanley Kubrick também está sendo toda revista. É uma oportunidade de ver os clássicos do diretor na grande tela. Na segunda (7), o São Luiz recebe, às 21h15, “Glória de Sangue” (1957), enquanto na terça (8), “Lolita” (1962) será exibido às 21h. Na quinta (10), é a vez de “Nascido para Matar” (1987).
O filme “Histórias que só existem quando contadas”, estreia da diretora Julia Murat na ficção, vai ser exibido na quarta (9), às 19h10. O longa conta com uma carreira de sucesso, tendo passado por festivais em Veneza, Toronto e San Sebastian, na Espanha, onde recebeu menção honrosa, além do Festival do Rio e da Mostra Internacional de São Paulo. Após a exibição, a realizadora vai participar de uma conversa com o público.
A luta dos povos indígenas para manter seus traços é o tema do longa "As Hiper Mulheres" (Foto: Divulgação)"As Hiper Mulheres" mostra a luta de indígenas
para manter suas tradições. (Foto: Divulgação)
Depois do longa de Murat, às 21h30, é a vez do “As Hiper Mulheres”, dirigido pelo antropólogo e cineasta Carlos Fausto, pelo documentarista Leonardo Sette e pelo curtametragista e índigena do Alto Xingu Takumã Kuikuro. O filme gira em torno do ritual feminino Jamurikumalu, do Alto Xingu.
Outro destaque da programação é o longa “Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios”, do diretor brasileiro Beto Brant, na quinta (10), às 21h, no Cine São Luiz. A produção é uma adaptação do romance homônimo do escritor Marçal Aquino, sétimo roteiro em parceria da dupla, e tem como cenário uma cidade de garimpo no Pará. O filme conta a história de amor entre o fotógrafo Cauby (Gustavo Machado) e a instável Lavínia (Camila Pitanga), uma mulher que é casada com o líder religioso local (vivido por Zé Carlos Machado).
O Janelinha, parte da mostra voltado para o público de 8 a 12 anos, não pôde ser exibido no domingo (6), devido a um problema de energia no Cinema São Luiz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. O programa foi transferido para o domingo (13), às 10h30. Na sessão, serão exibidos seis curtas dedicados às crianças com destaque para o filme sueco ‘Las Palmas’, do diretor Alla Kovgan.
Os ingressos para os curtas-metragens tem preço fixo de R$ 1. Para os longas, o preço é de R$ 4 (inteira) no Cine São Luiz e R$ 8 (inteira) no Cinema da Fundação

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