Nos nove primeiros meses do ano, o setor de caminhões cresceu 15%. Os veículos estão cada vez maiores, mais altos e mais sofisticados.
JORNAL NACIONAL
Que os brasileiros são apaixonados por carro, todo mundo já sabe. Pois muitos também se derretem por um caminhão.
“Nem fale. Eu estou emocionado de ver um caminhão desses. Muito lindo”, se derrete o borracheiro Roberval Costa.
Em um país com três milhões de caminhoneiros, a feira da turma da pesada faz sucesso. Eles estão cada vez maiores, mais altos e mais sofisticados.
Em um, os degraus surgem quando se abre a porta. O teto armazena energia solar que abastece o painel. No lugar dos espelhos retrovisores, câmeras. Os controles, digitais. A boleia ainda pode virar um escritório ou uma cozinha, com pia, fogão, geladeira e até máquina para lavar prato. Usando um conceito da Fórmula 1, a energia produzida pelas frenagens abastece as baterias do caminhão.
Foi-se o tempo em que motorista de caminhão sofria na boleia. O veículo americano é todo computadorizado e climatizado, com os controles no volante, como carros de luxo. Ele tem sistema de segurança. Por exemplo, se o veiculo passa de uma faixa para outra, na estrada, sem dar seta, ele toca um alarme. Se entra um carro mais devagar na frente dele, ele automaticamente diminui a velocidade. A cabine do caminhão é ainda uma das maiores do mercado. Tem geladeira, armários, lugar para micro-ondas, armários e até uma cama grande.
Há 29 anos na estrada, o caminhoneiro José Carlos França nunca viu nada parecido. “Venderia uma casa por um caminhão. E ia embora. É o sonho de qualquer caminhoneiro”, revela
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