MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Enem permite que provas diferentes tenham o mesmo grau de dificuldade

 

Alunos de colégio do Ceará terão de fazer prova de novo em novembro.
Exame será aplicado dias 28 e 29 de novembro.

Do G1, em São Paulo
A Teoria de Resposta ao Item (TRI), aplicada na formulação das questões do Exame Nacional do Ensino Médio, permite ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) que candidatos concorram por vagas nas universidades mesmo tendo feito provas diferentes do Enem (veja no vídeo ao lado os princípios da TRI). Nesta quarta-feira (26), o Inep/MEC determinou que os 639 alunos do Colégio Christus, de Fortaleza (CE), tenham suas notas do Enem anuladas e façam uma nova prova, dias 28 e 29 de novembro, quando também será aplicado o Enem para detentos e adolescentes privados de liberdade.
Com a nota da nova prova, os estudantes vão concorrer a vagas em universidades que serão disponibilizadas no Sistema de Seleção Unificada (SiSU), em janeiro de 2012, junto com os demais 4 milhões de candidatos que fizeram o Enem no último fim de semana.
Estudantes do Colégio Christus afirmaram ao G1 que acham injusto ter de fazer outra prova. Outros candidatos do Enem, nas redes sociais, comentam que é injusto os alunos cearenses terem mais um mês para estudar para a nova prova. O Inep diz que a TRI garante a equivalência entre diferentes edições do exame.
Em 2010, o Inep aplicou um Enem "extra" a quase 9 mil estudantes que se sentiram prejudicados pelo erro no caderno de impressão da prova amarela e do gabarito. Eles fizeram a prova adicional em dezembro e concorreram com os demais candidatos daquele Enem às vagas disponibilizadas no SiSU.
 
A TRI é o conjunto de modelos que relacionam uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta. Cada item/questão é construído um modelo representado por três parâmetros: a discriminação (que ajuda a diferenciar a habilidade dos alunos), o grau de dificuldade e o acerto casual. Já o vestibular, como da Fuvest, por exemplo, utiliza a Teoria Clássica dos Testes (TCT). Quem acertar mais perguntas, soma mais pontos.
De acordo o sistema usado pelo Inep para cada item/questão é construído um modelo representado por três parâmetros: a discriminação (que ajuda a diferenciar a habilidade dos alunos), o grau de dificuldade e o acerto casual.
A TRI é usada desde 1995 nas provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que mede o desempenho de estudantes do ensino fundamental e médio. A teoria começou a ser aplicada no Enem em 2009, para garantir a possibilidade de comparação das notas de diversos ano.

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