MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Deputados de MT cobram explicações sobre a compra de 10 Land Rover

 

Os veículos serão usados para patrulhar a fronteira de MT com a Bolívia.
O MP abriu investigação para apurar a compra feita sem licitação.

Ericksen Vital Do G1 MT
Land Rover do governo de Mato Grosso (Foto: Divulgação/ Secopa)Modelo de Land Rover que foi comprado pelo
governo de Mato Grosso (Foto: Divulgação/ Secopa)
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) aprovou nesta quarta-feira (26) dois requerimentos que cobram explicações sobre os 10 veículos da marca Land Rover adquiridos pelo governo do estado por meio de um fornecedor da Rússia ao valor de R$ 14 milhões.
Os veículos, que serão equipados com tecnologia de ponta, vão ser usados para patrulhar os 983 km de fronteira entre Mato Grosso e a Bolívia durante o período da Copa do Mundo de 2014.

O líder do governo na AL, Romualdo Júnior (PMDB), adiantou que um representante do Executivo vai atender aos pedidos dos deputados e prestar esclarecimentos sobre o assunto. No entanto, ainda não foi definido o dia para falar dos critérios da compra dos utilitários de luxo. A articulação para compra dos veículos  foi feita durante a última viagem do governador Silval Barvosa (PMDB) a Rússia.
Além de localizador por satélite, visor noturno, sistema digitalizado, os veículos da marca Land Rover são equipados com radar especial que detecta carros e caminhões a até 15 km de distância. O movimento de pessoas também pode ser detectado a uma distância de 8 km pelo calor humano. A compra foi feita em junho pela extinta Agência Executora dos Projetos da Copa (Agecopa).
O secretário adjunto de projetos da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), Jefferson de Castro, explicou em entrevista à TV Centro América o motivo pelo qual o estado comprou sem licitação os 10 veículos.  “Por se tratar de uma empresa que fornece tecnologia exclusiva”, justificou. Castro deve ser o nome escolhido para repassar as informações aos deputados logo após o feriado de Finados, no dia 2 de novembro.
O promotor Clóvis de Almeida Júnior já anunciou que abriu uma investigação para apurar se houve alguma irregularidade na contratação sem licitação da empresa. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve apresentar informações ao Ministério Público Estadual (MPE) sobre os dados econômicos, condições técnicas e financeiras da empresa fornecedora. “O que chama a atenção do MP são os valores altos dos contratos”, comentou o promotor. O governo do estado se manifestou dizendo que não houve favorecimento da empresa.

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