Felipe Wolff tem a Histiocitose de Células de Langerhans.
Família conseguiu dinheiro para remédio, mas não consegue importá-lo.
Felipe Wolff luta contra câncer raro e precisa de
remédio importado (Foto: Reprodução/TV Morena)
A burocracia está impedindo o menino Felipe Wolff, de três anos de idade, de receber o tratamento adequado contra um raro tipo de câncer, a Histiocitose de Células de Langerhans. A afirmação é da mãe da criança, Evelyn Wolff, que mora em Campo Grande.remédio importado (Foto: Reprodução/TV Morena)
Segundo ela, o garoto tem passado por sessões de quimioterapia desde que tinha um ano e meio de idade e precisaria para complementar o tratamento de um medicamento importado, que está em teste em outros países.
O empresário Antônio Moraes doou R$ 50 mil para a compra de dez doses do remédio, mas a família esbarra agora na burocracia para fazer a importação do remédio, que é vendido somente nos Estados Unidos, Canadá e Europa.
“O banco não aceita o pagamento do nosso doador, porque o medicamento não é reconhecido pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e não é liberado pelo Ministério da Saúde. É como se fosse um contrabando”, diz a mãe.
A diretoria da Vigilância Sanitária Estadual não quis falar sobre o caso, mas informou que sem a autorização do Ministério da Saúde e a regulamentação do medicamento no Brasil não existe outro meio de importar o remédio.
Segundo a mãe, mesmo que a importação do medicamento seja autorizada a família ainda precisará comprar mais 20 doses do medicamento para completar o tratamento.
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