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O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, anunciou nesta sexta-feira (28) que serão organizadas eleições primárias para escolher o candidato que representará a coalizão de centro-direita nas próximas eleições. Berlusconi fez a declaração em um programa de um de seus canais de televisão, Canale 5, mas não detalhou se ele se apresentará nestas primárias.
"Elegeremos um candidato com um sistema eleitoral baseado no utilizado por partidos nos Estados Unidos e nos qual participam todos os cidadãos que assim desejam", afirmou. Dessa forma, Berlusconi manteve o mistério sobre sua presença como candidato nas eleições previstas para 2013.
O primeiro-ministro também desmentiu que exista um acordo com seus parceiros da Liga Norte para antecipar as eleições para 2012, como publicam alguns meios de comunicação. "A Itália precisa de estabilidade e convocar eleições significaria ir contra os interesses do país (...). Forçar a queda do Governo e começar uma campanha eleitoral com um buraco de governabilidade de seis meses seria um dano gravíssimo para a Itália e para os italianos", acrescentou.
Sobre a possibilidade de formar um Governo de união nacional, o primeiro-ministro destacou que isto significaria "uma paralisia política", fechando assim qualquer hipótese de acordo com a oposição, que há meses pede sua renúncia. Em relação à ameaça dos três maiores sindicatos do país de convocar uma greve geral se forem aprovadas normas para facilitar demissões, Berlusconi ressaltou que o objetivo é "incentivar contratações" e não o contrário.
A aprovação de medidas para facilitar demissões às empresas em crise é um dos pontos incluídos na carta de intenções que Berlusconi entregou à Comissão Europeia, que pedia ao país reformas para combater a crise e limitar seu endividamento. Durante a entrevista, o primeiro-ministro voltou a pedir ao italiano Lorenzo Bini Smaghi, membro da diretoria do Banco Central Europeu (BCE), que renuncie.
Com a mudança na Presidência do BCE a partir do dia 1º de novembro, o também italiano Mario Draghi sucederá o francês Jean-Claude Trichet, o que provocou o mau humor da França ao ficar sem representantes neste organismo, enquanto Itália estaria representada com duas pessoas. "Havíamos nos comprometidos para que houvesse uma representação francesa na direção do BCE. Por isso se trata de uma situação desagradável e esperamos que Bini Smaghi sinta a responsabilidade do Estado", finalizou.
"Elegeremos um candidato com um sistema eleitoral baseado no utilizado por partidos nos Estados Unidos e nos qual participam todos os cidadãos que assim desejam", afirmou. Dessa forma, Berlusconi manteve o mistério sobre sua presença como candidato nas eleições previstas para 2013.
O primeiro-ministro também desmentiu que exista um acordo com seus parceiros da Liga Norte para antecipar as eleições para 2012, como publicam alguns meios de comunicação. "A Itália precisa de estabilidade e convocar eleições significaria ir contra os interesses do país (...). Forçar a queda do Governo e começar uma campanha eleitoral com um buraco de governabilidade de seis meses seria um dano gravíssimo para a Itália e para os italianos", acrescentou.
Sobre a possibilidade de formar um Governo de união nacional, o primeiro-ministro destacou que isto significaria "uma paralisia política", fechando assim qualquer hipótese de acordo com a oposição, que há meses pede sua renúncia. Em relação à ameaça dos três maiores sindicatos do país de convocar uma greve geral se forem aprovadas normas para facilitar demissões, Berlusconi ressaltou que o objetivo é "incentivar contratações" e não o contrário.
A aprovação de medidas para facilitar demissões às empresas em crise é um dos pontos incluídos na carta de intenções que Berlusconi entregou à Comissão Europeia, que pedia ao país reformas para combater a crise e limitar seu endividamento. Durante a entrevista, o primeiro-ministro voltou a pedir ao italiano Lorenzo Bini Smaghi, membro da diretoria do Banco Central Europeu (BCE), que renuncie.
Com a mudança na Presidência do BCE a partir do dia 1º de novembro, o também italiano Mario Draghi sucederá o francês Jean-Claude Trichet, o que provocou o mau humor da França ao ficar sem representantes neste organismo, enquanto Itália estaria representada com duas pessoas. "Havíamos nos comprometidos para que houvesse uma representação francesa na direção do BCE. Por isso se trata de uma situação desagradável e esperamos que Bini Smaghi sinta a responsabilidade do Estado", finalizou.
Foto: R7 |
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