MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Agentes do FBI visitam contêineres no Porto de Suape

 

Representantes da PF e da Anvisa acompanham os agentes.
Contêineres foram apreendidos com lixo hospitalar no dia 11 de outubro.

Do G1 PE
Os agentes do FBI, polícia federal dos Estados Unidos, e da alfândega americana inspecionaram, junto com representantes da Polícia Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na manhã desta sexta (21), os dois contêineres com lixo hospitalar apreendidos no Porto de Suape, no Cabo de Santo Agostinho. Além de ver a mercadoria in loco, os agentes aproveitaram para conhecer o Porto.
As equipes americanas e brasileiras vão trabalhar em esquema de intercâmbio de informações, como anunciado na quinta-feira (20), tanto na área policial quanto na área aduaneira. Nesse dia, os agentes visitaram o Instituto de Criminalística, no bairro de Campo Grande, no Recife. Os laudos ainda não saíram, mas de acordo com informação do adido do FBI no Brasil, Richard Cavalieros, não foi encontrado material orgânico nos tecidos já inspecionados.
Ainda na quinta, a consulesa dos Estados Unidos para o Nordeste, Usha Pitts, afirmou que a legislação dos Estados Unidos permite a exportação de material usado, inclusive hospitalar. Ainda segundo a consulesa, é cedo para falar em ilegalidades, uma vez que as investigações sobre as irregularidades ainda não foram concluídas.

Histórico
As cargas de lixo hospitalar foram apreendidas no Porto de Suape, no dia 11 de outubro. Depois da primeira denúncia, os lençóis importados de hospitais dos Estados Unidos já apareceram em diversas ocorrências: com um motorista da Paraíba, em um hospital em Goiana, em uma loja no centro de Santa Cruz do Capibaribe, em um hotel em Timbaúba. Mais de 60 amostras de material suspeito foram coletadas.
No Brasil, a Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades pelo desembarque de contêineres com lixo hospitalar vindos dos Estados Unidos, que apontam para a prática de crimes de contrabando, ambiental e uso de documento falso. A investigação pretende rastrear a compra do material e saber se o produto foi distribuído em outras partes do Brasil.

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